Operação Cerco Fechado prende 12 em MG, com alvos em Pitangui, Araújos e Juatuba

Com o objetivo de combater o crime organizado e cumprir mandados de prisão contra foragidos de alta periculosidade atuantes no estado, a operação Cerco Fechado, desencadeada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), teve como resultado 12 prisões realizadas ao longo deste ano.

Por meio de ações estratégicas e abrangentes, a operação tem como foco a prisão de líderes e membros ativos de organizações criminosas, enfraquecendo assim importantes estruturas do crime em Minas Gerais.

Os trabalhos policiais são conduzidos pela Delegacia Especializada em Repressão a Roubo a Banco (DERRB), unidade vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri).

Prisões em novembro
Durante o mês de novembro, quatro investigados foram presos em ações policiais realizadas em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Paraná.

No dia 6, os policiais prenderam um homem apontado como líder de um grupo atuante no tráfico de drogas no município de Pitangui, região Centro-Oeste do estado, e investigado por crimes contra o patrimônio.

No mesmo dia, a Polícia Civil prendeu em Araújos, também no Centro-Oeste mineiro, um homem investigado por homicídios e por liderar um grupo criminoso envolvido no comércio de entorpecentes.

Com o apoio das polícias civis do Rio de Janeiro e do Pará, a PCMG prendeu na capital carioca, no dia 10, um homem investigado por se aliar a uma conhecida facção daquele estado. Ele é suspeito de liderar uma organização criminosa na capital mineira, sendo o principal fornecedor de maconha na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). No momento da prisão, ele foi autuado em flagrante por uso de documento falso.

No dia 12, um investigado por tráfico internacional de drogas e armas foi localizado e preso em Foz do Iguaçu, no Paraná. Ele foi detido na região da tríplice fronteira, local que facilitava a movimentação do suspeito entre o Paraguai e a Argentina. O objetivo era enviar drogas e armas para Belo Horizonte e RMBH, principalmente para a região de Venda Nova, na capital, apontada como sua área de liderança.

Outras prisões
A primeira prisão da operação Cerco Fechado foi realizada no dia 13 de janeiro deste ano, ocasião em que o chefe de uma organização criminosa, atuante no tráfico de drogas em Ribeirão das Neves, foi preso em Juatuba, ambos municípios da Região Metropolitana. Outro membro desse grupo foi detido no mesmo dia.

No dia 9 de julho, o líder de uma organização também envolvida no tráfico em Ribeirão das Neves foi localizado na zona rural de Sardoá, Vale do Rio Doce. Ainda em julho, no dia 24, o chefe de um grupo atuante no comércio de entorpecentes na região do Barreiro, em Belo Horizonte, foi preso em Ibirité, na RMBH.

Em agosto, no dia 7, outro líder de uma organização envolvida no tráfico de drogas, no bairro Lagoa, na capital, foi detido em Caetanópolis, região Central do estado. Já no dia 22 do mesmo mês, a Polícia Civil prendeu, em São Paulo, o chefe de uma facção criminosa atuante em Divinópolis e Pará de Minas, no Centro-Oeste de Minas. A ação contou com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCESP).

Ainda em agosto, no dia 29, os policiais civis localizaram em Divinópolis um suspeito investigado por crimes contra o patrimônio, roubo e furto de veículos automotores.

No dia 17 de setembro, um homem apontado como gerente do tráfico de drogas em Ribeirão das Neves foi preso em Belo Horizonte. As informações são da Assessoria de Comunicação da Polícia Civil de Minas Gerais.

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