Unimed Centro-Oeste reúne médicos para discutir cuidados e prevenção da Distanásia

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A Unimed Centro-Oeste promoveu um evento especial voltado aos médicos de Pará de Minas. O encontro aconteceu no dia 9 de novembro, no salão de reuniões do Unimed 24h, que ficou praticamente lotado pela enorme presença dos profissionais.

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Segundo o diretor administrativo da cooperativa, Geraldo Nasser, o tema escolhido não é muito fácil de ser abordado, já que existe em nosso país muita resistência para a discussão sobre assuntos que envolvam o fim vida. “Muito importante é refletirmos sobre as opções de tratamento a serem observadas quando o paciente se encontra próximo ao fim de sua existência. Apesar de em algumas situações não existir mais a possibilidade de cura, sempre há muito que se fazer para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e esta é a essência dos Cuidados Paliativos. Já a Distanásia, que é a prática de procedimentos desnecessários e fúteis, muitas vezes agressivos, a partir de determinada fase avançada de uma doença, além de não trazer benefícios aos pacientes em estágios incuráveis, na verdade pode é causar sofrimento não só para eles como também para seus familiares”, afirmou o médico Geraldo Nasser.

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Este tema foi apresentado pelo médico geriatra, Henrique Vianello, que falou sobre as doenças graves e suas fases avançadas, quando os cuidados paliativos podem dar conforto, alívio da dor e, ao mesmo tempo, trazer dignidade ao paciente até o final de sua vida.

Também abordadas durante o encontro foram algumas questões jurídicas de enorme importância, que envolvem este tema. A advogada, Luciana Dadalto, aproveitou a ocasião para abordar um documento relativamente recente para o direito brasileiro e a medicina, chamado Testamento Vital, no qual o paciente pode deixar por escrito os cuidados, tratamentos e procedimentos médicos aos quais deseja ou não se submeter quando estiver ao final de sua existência.

A advogada apresentou a resolução do Conselho Nacional de Medicina e fez uma discussão jurídica sobre o tema. “Temos um problema cultural no Brasil, pois tudo que se relaciona com a morte causa certa estranheza. É um tema novo no Conselho Nacional de Medicina, pois é de 2012. Mas nos dias atuais tanto os profissionais, quanto os pacientes, têm se interessado cada vez mais pelo o assunto”, explicou.

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Após as palestras, se juntaram aos palestrantes o presidente da Unimed, Rair Xavier, e a advogada da Federação das Unimeds de Minas Gerais, Fábia Madureira, para debaterem sobre o tema exposto entre si e com os expectadores, quando todos tiveram a oportunidade de sanar dúvidas e compartilhar experiências. As informações são da Assessoria de Comunicação da Unimed Centro-Oeste.

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