Pará de Minas conquista destaque nacional no ranking da gestão fiscal da Firjan. Município se mantém em patamar de excelência
O Portal GRNEWS apurou que o Município Pará de Minas alcançou nota 0,8776 no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) referente ao ano-base 2024, resultado que coloca o município entre os de gestão de excelência no Brasil. O desempenho garantiu a cidade a 604ª posição nacional e a 79ª no ranking estadual, superando a média de Minas Gerais e do país.
Resultados por indicadores
O estudo avalia quatro frentes: Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. Pará de Minas obteve 0,8995 em Autonomia, mostrando boa capacidade de gerar receita própria para sustentar despesas básicas. Em Gastos com Pessoal, a nota foi de 0,8315, refletindo equilíbrio entre arrecadação e folha salarial. O município também apresentou 0,8312 em Liquidez, sinalizando bom planejamento de caixa. O maior destaque veio nos Investimentos, com índice de 0,9483, evidenciando forte destinação de recursos para obras e melhorias.
Evolução positiva nos últimos anos
A trajetória de Pará de Minas mostra avanço contínuo. Entre 2013 e 2019, a cidade registrava resultados médios entre 0,59 e 0,71, mas a partir de 2020 saltou para 0,8350, consolidando-se entre os melhores índices. Desde então, mantém desempenho elevado, sempre acima de 0,79.
Contexto estadual e nacional
Minas Gerais, no geral, registrou IFGF de 0,7024, 7,5% acima da média nacional de 0,6531. No estado, 78,8% dos municípios apresentaram situação considerada boa ou excelente. No entanto, 18,7% ainda enfrentam dificuldades fiscais e 2,5% estão em situação crítica. Já no Brasil, 36% das cidades vivem realidade difícil ou crítica, afetando cerca de 46 milhões de pessoas.

Desafios e perspectivas
De acordo com os dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), os bons resultados estão ligados ao crescimento econômico de 2024 e a maiores repasses de recursos, mas há alerta de que essa condição pode não se manter. O presidente da entidade, Luiz Césio Caetano, ressalta a importância de reformas estruturais que promovam equilíbrio fiscal de longo prazo e reduzam desigualdades regionais. Com informações da Assessoria de Imprensa da Firjan
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