Brasil garante R$ 1,3 bilhão para descarbonização industrial em vitória global

O Brasil conquistou um aporte de US$ 250 milhões (equivalente a R$ 1,3 bilhão) dos Fundos de Investimento Climático (CIF, na sigla em inglês) para o seu Programa de Descarbonização da Indústria. O projeto, elaborado em conjunto por três ministérios, saiu vitorioso de uma acirrada disputa que envolveu propostas de 26 países.

Estratégia brasileira de baixo carbono e inovação
A proposta brasileira, apresentada pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da Fazenda e de Minas e Energia, obteve a maior pontuação entre os concorrentes. O documento delineia uma estratégia abrangente para acelerar a transição de setores industriais que são grandes emissores de carbono, como os de cimento, aço, alumínio, químicos e fertilizantes.

Além disso, o projeto nacional prevê o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono, com um forte foco em inovação. A iniciativa também visa promover a economia circular e a geração de empregos verdes, alinhando-se com as tendências globais de sustentabilidade. Essa proposta é parte integrante da Estratégia Nacional de Descarbonização Industrial, um dos pilares do Programa Nova Indústria Brasil (NIB), lançado no início de 2024.

Próximos passos e o papel dos fundos climáticos
As propostas dos 26 países foram cuidadosamente analisadas pelo Comitê do Fundo Fiduciário do CIF, com base em uma avaliação técnica conduzida por um grupo independente de especialistas. Nos próximos meses, o Brasil apresentará seu plano de investimentos detalhado para aprovação do comitê. Esse plano incluirá informações sobre projetos prioritários, instrumentos financeiros a serem utilizados e estratégias para mobilizar capital privado.

Os Fundos de Investimento Climático são uma iniciativa global que tem como missão mobilizar recursos financeiros. Seu objetivo é auxiliar países em desenvolvimento a adotarem soluções inovadoras no combate às mudanças climáticas. O CIF busca impulsionar tecnologias limpas, facilitar o acesso à energia, fortalecer a resiliência climática e promover o manejo sustentável de florestas. Com isso, os fundos contribuem para o desenvolvimento sustentável e para a redução de emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo. Com informações da Agência Brasil

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