Dejetos industriais transformam ribeirão Paciência e outros cursos d’água em criadouros de pernilongos

Nos últimos meses a população paraminense tem sofrido com a proliferação de pernilongos pela cidade. As residências foram praticamente tomadas pelo inseto que incomoda muito as noites de sono por causa do barulho que provoca.

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Trata-se do Culex quinquefasciatus. São as fêmeas que se alimentam de sangue para produzir seus ovos. Existem algumas razões que explicam a infestação das cidades pelos mosquitos do gênero Culex.

A primeira delas é a deficiência de saneamento básico, pois eles gostam de águas poluídas. Em Pará de Minas o setor de combate a Endemias tem intensificado a luta contra os insetos.

Uma limpeza já foi feita às margens do ribeirão Paciência recentemente e agora estão sendo adotadas outras medidas para conter o avanço dos mosquitos. Porém, outros fatores têm deixado a situação complicada em outros cursos d’água espalhados pela cidade.

De acordo com Adilson José Batista, gerente de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, a causa do problema foi detectada. Ele explica que algumas pedras formaram poças d’água que estão servindo de criadouro do mosquito:

Adilson José Batista
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Perguntando sobre os dejetos que estão sendo descartados no ribeirão Paciência, ele afirma categoricamente que a poluição tem contribuído para o surgimento do Cúlex porque as larvas se reproduzem na água suja:

Adilson José Batista
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Uma recomendação para a população até que o problema seja sanado definitivamente é fechar as janelas no final da tarde. O pernilongo tem hábitos noturnos e por isso é preciso evitar que ele entre nas residências:

Adilson José Batista
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Outras precauções são a instalação de telas em portas e janelas, uso de vestimentas apropriadas e o uso de repelentes. Já o poder público deve adotar medidas de controle e saneamento básico.