Açúcar, gordura e sedentarismo: o trio que impulsiona a hipertensão

A hipertensão é uma preocupação global, afetando mais de um bilhão de pessoas entre 30 e 79 anos em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, dados da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indicam que quase 30% da população já desenvolveu a condição. O consumo excessivo de açúcar e gordura, combinado com a falta de exercícios, forma um cenário propício para o desenvolvimento da doença. Outros fatores como tabagismo, predisposição genética, consumo de álcool e o envelhecimento também contribuem.

O que acontece no corpo e como prevenir
O cardiologista George Fernandes Maia, do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), explica o mecanismo: “Com o passar do tempo, as artérias ficam mais endurecidas. Então, o fluxo de sangue passa com mais dificuldade, por causa da rigidez, que pode causar hipertensão”. Ele acrescenta que o cigarro contém elementos que também provocam o endurecimento arterial, elevando o risco para fumantes.

No entanto, o Dr. Maia ressalta que a hipertensão é uma doença que pode ser prevenida e está diretamente ligada a hábitos saudáveis. “É preciso controlar o peso, ter uma alimentação saudável e equilibrada, evitar o tabagismo, realizar atividades físicas regularmente e cuidar da saúde emocional”, afirma o cardiologista. Ele complementa que consultas médicas e exames regulares são fundamentais.

Diagnóstico, tratamento e riscos da falta de cuidado
O diagnóstico da hipertensão é estabelecido a partir da aferição da pressão arterial em três momentos distintos. Após exames cardíacos e a confirmação da condição, inicia-se o tratamento. “Na maioria das vezes, é necessária a prescrição de medicamento de uso contínuo, mas há situações em que a adoção de hábitos saudáveis é suficiente para o controle da doença”, explica o cardiologista.

Em muitos casos, a hipertensão não apresenta sintomas. Contudo, durante uma crise, os principais sinais incluem dor na nuca e no peito, falta de ar, tontura, enjoo e cansaço ao realizar esforço físico.

Se não for tratada, a hipertensão pode levar a complicações graves, como derrames cerebrais, doenças cardíacas (infarto, insuficiência cardíaca e angina), insuficiência renal ou paralisação dos rins, e alterações na visão, que podem culminar em cegueira. As informações são da Assessoria de Comunicação do Seconci-SP

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