MG tem uma das piores taxas de isolamento do Brasil e Pará de Minas tem média de 35,75% de distanciamento social

Um estudo divulgado em maio pelo Imperial College de Londres mostra que o isolamento social foi capaz de derrubar em 54% o número de reprodução do novo coronavírus, que representa quantas pessoas um doente é capaz de infectar. O percentual de isolamento recomendado é de pelo menos 70%, mas no Brasil, nem mesmo nas primeiras semanas, o percentual não passou de 65%.

O Portal GRNEWS apurou que nos últimos dias a média de isolamento no Brasil é de 40,50%, enquanto no dia 12 de julho o país atingiu 48,40%. Já Minas Gerais está abaixo da média nacional, com 47,50%. Estes dados são da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) que atualiza diariamente os números.

Já uma plataforma privada também tem feito este levantamento diário, através da rede de telefonia celular e mostra que na terça-feira, 14 de julho, Minas Gerais tinha 39,1% de isolamento. O pico até agora, desde o início da pandemia, foi no dia 22 de março quando 62,1% dos mineiros resolveram ficar em casa para tentar controlar a propagação do vírus.

Dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, atualmente Minas Gerais está na 25ª posição em isolamento, o que demanda preocupação já que o pico da doença no estado é nesta semana segundo a SES.

Sobre a microrregião de Pará de Minas, o Portal GRNEWS analisou os dados de oito municípios, resultando na média de 37,76% de isolamento.

Igaratinga tem a menor taxa nesta semana, com 34,62%; enquanto Leandro Ferreira tem 35,54; Pará de Minas, 35,75% e Pitangui, 35,80%.

Já Onça de Pitangui tem taxa de isolamento de 38,25%; Conceição do Pará 39,04%; e Nova Serrana, 39,10%.

O Município de São José da Varginha está melhor classificada neste ranking do isolamento regional, tendo 44,24%.

Itaúna está abaixo de Pará de Minas, com 37,42% de média de isolamento, enquanto Divinópolis tem taxa média de 36,79%.

O isolamento é importante ainda, porque como medida que evita o contato e a circulação de pessoas, a propagação do vírus será menor e o sistema de saúde consegue tratar todos os doentes nos leitos clínicos e de terapia intensiva.

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