Vereadores derrubam projeto que reservava vagas de estacionamento em unidades de saúde e reclamam de aglomerações nos ônibus da Turi

Os 17 vereadores paraminenses se encontraram na noite desta segunda-feira (15) para mais uma reunião ordinária semanal onde foram votados requerimentos e projetos, além de discutir vários assuntos de Pará de Minas.

Três projetos entraram em votação na reunião. O primeiro deles, de número 55/2020 autoriza o Executivo municipal a conceder isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) à Turi Transporte Urbano Rodoviário e Intermunicipal Ltda. Mais uma vez o projeto teve pedido de vistas e adiamento de discussão, como explica o presidente Marcílio Magela de Souza (MDB):


Marcílio Magela de Souza
marciliomagelareuniao150620

Outro projeto que entrou em pauta e também teve pedido de vistas pela Comissão de Legislação e Justiça foi o de número 50/2020, que autoriza o Executivo municipal a implementar o uso do bem publico municipal que delimita, mediante a efetivação do instituto da autoriza de uso de bem público. Este projeto autoriza o Município a ceder uma área no Residencial Cecília Meireles para um projeto social já existente na cidade.

O único projeto votado na noite desta segunda (15) é de autoria do vereador Márcio Eustáquio Rodrigues (PTC) e dispõe sobre a reserva de vagas de estacionamento em frente às Unidades Básicas de Saúde, ao Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), à Policlínica Municipal Nossa Senhora da Piedade e à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O projeto foi rejeitado por 12 votos a quatro.

Durante as discussões, a Turi foi mais uma vez alvo de reclamações. Antônio Carlos dos Santos (PTB) denunciou a quantidade de usuários dentro dos ônibus em meio à pandemia, especialmente nos horários de pico:


Antônio Carlos dos Santos
antoniocarlosreuniao150620

Marcus Vinícius Rios Faria (MDB) entrou com um requerimento para retornar o tempo normal das reuniões. É que um projeto de lei aprovado durante a pandemia do novo coronavírus limitou a fala dos vereadores e eles podem falar apenas durante as discussões dos projetos e nas considerações finais, para evitar que as pessoas fiquem juntas por mais tempo em um ambiente fechado.

Segundo ele, como todos já estão na reunião não há problemas em permanecer por mais tempo, pois o vereador precisa falar e mostrar o que tem acontecido na cidade:


Marcus Vinícius Rios Faria
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Já Marcos Aurélio dos Santos (PV) não concorda com este retorno do tempo normal das reuniões. Ele acredita que é melhor esperar passar o recesso em julho e o retorno das reuniões em agosto para definir qual a melhor opção para o momento:


Marcos Aurélio dos Santos
marcosaurelioreuniao150620

O requerimento do vereador Marcus Vinícius Rios Faria gerou muitas discussões e ficou para ser votado na próxima reunião, na segunda-feira, 22 de junho.

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