Uma a cada cinco mortes tem relação com a comida e é preciso ficar atento à alimentação saudável
Quem é que resiste àquele sanduíche cheio de bacon bem fritinho? E aquela carne gordurosa durante o churrasco ou um torresmo crocante? E na sobremesa, um doce bem cremoso? Essa alimentação, mesmo que de vez em quando, pode sair mais cara do que se imagina.
Foi o que apontou um estudo da Universidade de Washington nos Estados Unidos. Publicada em uma revista científica, a pesquisa coletou dados em 195 países durante 20 anos. E o resultado assusta: uma em cada cinco mortes nos mundo está associada a uma dieta ruim e pobre em nutrientes.
O Brasil ocupa o 50º lugar nesse ranking, mostrando que os brasileiros não se alimentam corretamente.
Ainda segundo o estudo, 11 milhões de pessoas morrem por doenças cardíacas, diabetes e câncer provocados por uma má alimentação. Em comparação, o cigarro matou oito milhões de pessoas em 2017.
O motivo disso tudo é o baixo consumo de frutas e fibras e o crescimento de ingestão de sódio e açúcar. Este, segundo a pesquisa, mostrou que a população mundial tem comido dez vezes mais que o recomendado.
A nutricionista Fernanda Medina explica que o consumo abusivo destes alimentos não tão saudáveis reflete diretamente na saúde. Os industrializados acumulam no organismo e trazem vários malefícios:
Fernanda Medina
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O consumo de alimentos gordurosos, com excesso de sal ou açúcar, ajuda segundo o estudo, no aparecimento de câncer. E isso pode ser prevenido.
A pesquisa mostra que o problema principal não é o excesso dessas comidas chamadas fastfood, e sim a não ingestão de alimentos saudáveis.
E mesmo quem se alimentou a vida inteira de comidas gordurosas e salgadas, ainda tem tempo. Basta se cuidar e consumir produtos saudáveis:
Fernanda Medina
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A nutricionista alerta ainda quanto aos excessos. Até para consumir os alimentos considerados saudáveis é preciso observar algumas regras:
Fernanda Medina
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Os cientistas responsáveis pelo estudo da Universidade de Washington ainda afirmaram que pior que comer alimentos cheios de sal e gordura, é não comer os saudáveis. Ainda segundo eles, são necessárias políticas que promovam o consumo da comida saudável. Elas surtem mais efeito que as campanhas que tentam reduzir o consumo de fastfood.
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