Arte urbana transforma acesso ao Teatro Municipal Geraldina Campos de Almeida e eterniza Benjamim de Oliveira
O acesso ao Teatro Municipal Geraldina Campos de Almeida, em Pará de Minas, ganhou novas cores, formas e significados, nesta quarta-feira (13). A Secretaria Municipal de Cultura e Comunicação Institucional apresentou as quatro intervenções artísticas vencedoras do concurso de grafite realizado em homenagem ao palhaço Benjamim de Oliveira, pioneiro do circo-teatro e personalidade marcante da cultura brasileira. As obras revitalizaram a rampa de entrada do teatro, ao lado da Casa da Cultura, e marcam a primeira etapa das comemorações pelos 155 anos de nascimento do artista.
A secretária municipal de Cultura e Comunicação Institucional, Isabel Faria, ressaltou que a iniciativa abre um calendário repleto de eventos. Além do festival de pipas e de um concurso interno nas escolas municipais, o tradicional “Parabenjamim” terá, neste ano, uma programação ainda mais especial, afirmou:

Isabel Faria
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Experiência estética desde a chegada
Para a diretora do teatro, Gabriela Leite, o espaço agora proporciona um encontro com a arte já no caminho de entrada. O público e os alunos da Escola Livre de Teatro Benjamim de Oliveira terão, antes mesmo de sentar na poltrona, uma experiência visual que dialoga com a história do artista e com a identidade cultural da cidade, destacou:

Gabriela Leite
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Quatro olhares sobre um mesmo ícone
Cada mural traz uma narrativa distinta sobre a trajetória de Benjamim de Oliveira. Guilherme Aguiar Severino dos Santos, conhecido como “Chico”, representou o artista em uma cena de filme, como se fosse um frame cinematográfico no auge de sua performance, destacando o poder do circo-teatro em unir linguagens artísticas:

Guilherme Aguiar Severino dos Santos
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Fábio Batista Pereira, com “Ato 1: a origem”, buscou inspiração nos antigos cartazes circenses, comuns na época em que Benjamim começou sua carreira, criando uma paleta vibrante que transmite a alegria e a energia que ele levou aonde passou:

Fábio Batista Pereira
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Victor Hugo Amaral Caires, conhecido como “Boka”, destacou o nome de Benjamim em grandes letras, compondo um cenário que narra sua saída de Pará de Minas rumo a novos horizontes, iluminado por referências ao circo e à atmosfera mágica de seu camarim:

Victor Hugo Amaral Caires
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Giovana Nunes Duarte trouxe elementos do circo e símbolos de Pará de Minas, como a roda dentada e as cores da bandeira da cidade. Sua frase “Benjamim de Oliveira vive em nós” reforça o sentimento de pertencimento e a representatividade negra, inspirando especialmente as crianças e jovens artistas:

Giovana Nunes Duarte
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Memória, representatividade e inspiração
Mais do que uma intervenção urbana, o projeto se torna um ponto permanente de memória e identidade. Ao integrar arte, história e espaço público, as obras celebram a vida de Benjamim de Oliveira, um homem que quebrou barreiras, marcou a cultura nacional e segue inspirando gerações. Em cada traço, cor e detalhe, permanece viva a mensagem de que a arte pode transformar não apenas espaços, mas também consciências.
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