Pará de Minas atinge índice histórico de combate ao Aedes aegypti e afasta risco de epidemia de Dengue e outras arboviroses

O Município de Pará de Minas alcançou um dos melhores resultados de sua história no combate ao mosquito transmissor da dengue. O mais recente Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) apontou infestação de apenas 0,75%, percentual considerado seguro e que praticamente elimina o risco de uma epidemia. Em janeiro deste ano, o cenário era preocupante: o índice estava em 7,7%, prenúncio de surto:

Gilberto Denoziro Valadares da Silva

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Trabalho intenso e mudanças na estratégia
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Gilberto Denoziro Valadares da Silva, a redução foi fruto de mutirões de limpeza que retiraram toneladas de entulho, além da reformulação do trabalho dos agentes, priorizando a eliminação física dos criadouros.

Ele explicou que o combate não se limita à aplicação de larvicidas, mas envolve orientação direta à população e inspeções constantes, já que a maioria dos focos é encontrada dentro das residências:

Gilberto Denoziro Valadares da Silva

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Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação

Colaboração popular e ações rigorosas
Gilberto Denoziro Valadares da Silva ressaltou que manter esse resultado é o maior desafio e depende do engajamento dos moradores. Mais de 900 notificações foram emitidas a proprietários de lotes sujos até julho, mas menos da metade regularizou a situação. A Prefeitura avalia medidas mais rigorosas para evitar que locais abandonados se tornem focos do mosquito. O secretário também alertou para os principais sintomas da dengue:

Gilberto Denoziro Valadares da Silva

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Planejamento para o período chuvoso
Com a chegada das chuvas, a Secretaria Municipal de Saúde vai intensificar vistorias, realizar bloqueios rápidos em áreas com casos suspeitos e continuar a mobilização da comunidade. O secretário lembra que atingir e manter índices abaixo de 1% é meta difícil e rara entre os municípios, mas garante segurança sanitária para os próximos anos. Esse índice menor que 1% é o preconizado pelo Ministério da Saúde para afastar o risco de epidemia da doença.

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