IMA pretende vacinar 135 mil animais contra a febre aftosa na região de Pará de Minas nesta última campanha em MG
A campanha de vacinação contra a febre aftosa teve início no dia 1º e prossegue até 30 de novembro. Em todo o Estado de Minas Gerais a previsão é que sejam imunizados mais de 27 milhões de animais. Desse total a região de Pará de Minas deve vacinar cerca de 135 mil bovinos e bubalinos.
Com base na campanha anterior realizada em maio deste ano, a meta deve ser alcançada. Na primeira etapa deste ano foram vacinados 98,75% dos bovinos e bubalinos contra febre aftosa na área do escritório seccional do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em Pará de Minas.
Conforme publicado pelo Portal GRNEWS, na ocasião os pecuaristas da cidade de Pequi tiveram melhor desempenho, vacinando 99,59% do rebanho. Em seguida vem Igaratinga que imunizou 98,99% dos animais; Florestal com 98,76%; Pará de Minas com 98,59% do rebanho vacinado; e São José da Varginha imunizou 98,54% dos animais.
Quanto aos bubalinos, o escritório do IMA em Pará de Minas atingiu 99,86%. Pará de Minas, Igaratinga, Pequi e São José da Varginha vacinaram 100% dos bubalinos, na campanha que foi diferente desta de novembro em relação a idade dos animais.
Para esta etapa de novembro, o chefe do escritório seccional do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em Pará de Minas, Lucas Silva Jardim, afirma que a meta é vacinar contra a febre aftosa nesta região aproximadamente 135 mil animais, entre bovinos e bubalinos. Destaca a importância desta ação, pois um caso que surgir da doença no estado prejudica toda a cadeia produtiva:
Lucas Silva Jardim
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Esta deve ser a última campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado de Minas Gerais. Isso reforça o compromisso dos pecuaristas, já que após o período de imunização a Organização Mundial da Saúde Animal analisará os dados e estando tudo certo, deve declarar Minas Gerais livre de aftosa sem vacinação. Porém, está campanha de novembro ainda é obrigatória:
Lucas Silva Jardim
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Ele lembra que o status para Minas Gerais como livre de aftosa sem vacinação om a certificação da Organização Mundial da Saúde Animal é muito importante para o estado, principalmente para os exportadores de carne bovina:
Lucas Silva Jardim
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Acrescenta que as formas de declaração da vacinação contra a febre aftosa foram ampliadas, facilitando a vida dos pecuaristas e também dos servidores dos escritórios do IMA:
Lucas Silva Jardim
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O pecuarista que não vacinar seu rebanho contra a aftosa ou que não declarar está sujeito a penalidades que podem mexer no bolso. Outro alerta importante. Como esta deve ser a última campanha de vacinação contra a febre aftosa, os revendedores não compraram uma quantidade limitada de doses. Assim, quem deixar para comprar na última hora pode não encontrar a vacina para seu gado:
Lucas Silva Jardim
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O engenheiro agrônomo e fiscal agropecuário do IMA em Pará de Minas, Marcos Vinícius Freitas Pinto, confirma que apesar dos bons índices de vacinação alcançados nesta região, ainda são registrados casos em que produtores compram a vacina contra a aftosa, declaram, mas não aplicam em seus rebanhos:
Marcos Vinícius Freitas Pinto
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O produtor que não vacinar o rebanho contra a febre aftosa, mesmo que tenha declarado, pode vir a ter muitos problemas. Isso porque a fiscalização do IMA costuma realizar visitas aleatórias e colher amostras dos animais. Caso os exames laboratoriais comprovarem que o gado não está vacinado contra a aftosa, a situação se complica para o pecuarista. Então, a recomendação do IMA é que todos apliquem as doses em seus rebanhos para evitar muita dor de cabeça e custos financeiros no futuro.
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