Falta acordo com a Turi para reajustar salários de trabalhadores e sindicato não descarta nova greve
Desde março o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Pará de Minas tenta negociar um reajuste salarial dos funcionários da Turi. Após intensa negociação em abril, não chegaram a nenhum acordo e no dia 9 os trabalhadores entraram em greve.
Foi um dia inteiro de paralisação e a população, que muita gente esperava que fosse reclamar, apoiou a iniciativa dos trabalhadores que exigem até hoje melhores condições de trabalho e o reajuste salarial.
A Turi conseguiu na Justiça uma porcentagem mínima de veículos em funcionamento e à noite o sindicato definiu por encerrar a greve e continuar as negociações.
Uma proposta foi feita com reajuste de pouco mais de 3%, mas os trabalhadores não aceitaram, já que garantem que o salário está defasado, especialmente em relação ao de cidades vizinhas.
Segundo o sindicato, o trabalhador em Pará de Minas recebe R$ 1.509,00 e o de Itaúna, que exerce as mesmas funções e o trajeto é bem parecido, ganhar R$ 2.029,00 mais benefícios. Sem contar que o funcionário que exerce também o cargo de cobrador, ganha a mais 20% a hora de trabalho.
O assunto continua em discussão e a reportagem do Portal GRNEWS ouviu o presidente do sindicato Francisco Ferreira Borges. Ele lamenta e diz que se nada for resolvido nesta semana, vai convocar os trabalhadores e não descarta nova greve:
Francisco Ferreira Borges
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Francisco Ferreira Borges teme a falta de acordo, considerando que 2020 está próximo e para março está previsto um novo reajuste a ser concedido para a categoria. O problema é que nem o salário deste ano foi reajustado:
Francisco Ferreira Borges
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De acordo com o sindicato, a Turi tem cerca de 130 funcionários, entre motoristas e cobradores em Pará de Minas. Ele espera que nesta semana o acordo seja feito e haja aumento salarial, e não os 3,94% de reajuste baseado na inflação, proposto pela empresa.
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