Paraminenses dizem que novo salário mínimo é uma vergonha e não dá para sustentar uma família
O custo de vida está muito alto. O elevado índice de desemprego, inflação, recessão econômica tantos outros problemas tiram o ânimo do trabalhador brasileiro.
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A situação financeira está muito difícil para a maioria da população e o novo pacote de medidas anunciado pelo governo de Michel Temer promete dificultar ainda mais a vida das pessoas mais pobres.
Para piorar, a previsão do novo salário mínimo para o ano que vem ficará em R$ 945,80, conforme anunciou recentemente o governo federal. O valor consta do projeto do Orçamento Geral da União de 2017, enviado no dia 31 de agosto pelo governo ao Congresso Nacional.
Bastou este anúncio para que o trabalhador brasileiro demonstrasse grande insatisfação com esta proposta, uma vez que o custo de vida está muito alto e impondo sacrifícios às famílias brasileiras.
Os paraminenses também protestam contra o novo salário mínimo anunciado para o ano que vem. A reportagem do Portal GRNEWS foi ás ruas ouvir a opinião das pessoas e não faltaram adjetivos para classificar o novo mínimo.
Para o operador de máquinas Marcelo da Silva o salário mínimo de R$ 945,80 previsto pelo governo federal para valer a partir de janeiro de 2017 é uma vergonha. Ele justifica sua insatisfação ao citar o elevado custo de vida e diz que nem se imagina recebendo apenas um salário mínimo mensalmente:
Marcelo da Silva
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A aposentada Maria da Conceição de Paula também reclama do novo salário mínimo, que em sua avaliação está muito defasado:
Maria da Conceição de Paula
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O metalúrgico Adelino dos Santos Ferreira chama atenção para a inflação elevada. Ele diz que enquanto o trabalhador passa fome com o salário mínimo, os corruptos roubam o dinheiro do povo. Acrescenta que querem descontar nos pobres os problemas financeiros causados pela roubalheira:
Adelino dos Santos Ferreira
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A empregada doméstica Romana Serafim do Carmo também não se entusiasma com o novo salário mínimo previsto para 2017. Ela diz que o dinheiro perdeu o valor. Exemplifica que a pessoa vai o supermercado gasta R$ 100,00 e não compra quase nada:
Romana Serafim do Carmo
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Na avaliação do avicultor Nei Maia o salário mínimo de R$ 945,80 não dá para sustentar uma família. Ele enfatiza que os produtos e custo de vida sobem com índices muito acima do reajuste salarial:
Nei Maia
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Quando os paraminenses reclamam do baixo poder de compra do salário mínimo, eles estão com a razão. Basta ir aos supermercados ou a outros estabelecimentos comerciais para constatar que o dinheiro perde o valor real a cada dia.
Os números oficiais também comprovam isso. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, acumulou em agosto alta de preços de 8,97% em 12 meses. A taxa ficou acima do teto da meta de inflação do governo federal, que é de 6,5%. Em julho, o IPCA acumulava alta de 8,74% em 12 meses. Os dados foram divulgados na sexta (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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