Eduardo Barbosa votou contra voto impresso porque discussão deixou de ser sobre inovação e passou a ser ameaça à democracia
A Câmara dos Deputados rejeitou na terça-feira (10), por 229 votos favoráveis, 218 contrários e uma abstenção, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019 que tornaria obrigatório o voto impresso. Para ser aprovada a PEC precisaria de no mínimo 308 votos nos dois turnos de votação. Diante disso a matéria foi arquivada.
Há meses o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem falando em fraude no sistema de votação por meio da urna eletrônica. Além disso faz acusações sem prova a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não apresentou nenhuma prova contra o sistema que o elegeu várias vezes.
O deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB) votou contrário à PEC e destaca a confiança do atual sistema de votação no país, porém é a favor de mudanças que posam aprimorar a segurança com novas tecnologias:
Eduardo Barbosa
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Eduardo Barbosa ressalta ainda que após solicitações do PSDB, várias resoluções foram publicadas para melhorar o sistema de votação.
Quanto ao voto contrário à PEC, ele disse que a discussão deixou de ser sobre inovação e passou a ser uma ameaça à democracia:
Eduardo Barbosa
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Com a decisão da Câmara dos Deputados, a PEC será arquivada e está mantido para 2022 o formato atual de votação.
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