Vereadores aprovam projeto autorizando a venda do Clube da Prefeitura de Pará de Minas; dificuldade para manter o espaço é um dos motivos

A Câmara Municipal de Pará de Minas realizou uma importante sessão ontem, 10 de junho de 2025, resultando na aprovação do Projeto de Lei Nº 31/2025. A proposta, que agora segue para sanção, concede ao Poder Executivo Municipal a autorização para alienar as chácaras de terreno 06 e 07 da quadra A, situadas na localidade conhecida como Chácaras Dom Bosco. Atualmente, esses terrenos abrigam o Clube dos Servidores da Prefeitura e são parte integrante do Patrimônio Municipal. A matéria foi aprovada por unanimidade, com um placar de 15 votos a 0 em primeira e segunda votações, e uma emenda ao projeto também recebeu aprovação pelo mesmo placar.
Vereador defende alienação por dificuldades de manutenção
O vereador Geraldo Magela de Almeida (PSDB), que já atuou como vice-prefeito de Pará de Minas, manifestou-se abertamente favorável à venda do Clube da Prefeitura. Ele apontou como um dos principais motivos a dificuldade da gestão municipal em manter o espaço de lazer dos servidores. Essa justificativa sublinha os desafios financeiros e logísticos que a administração pública enfrenta para a conservação de bens e espaços de uso comum, como clubes e áreas de lazer:
Geraldo Magela de Almeida
O Projeto de Lei Nº 31/2025, datado de 23 de abril de 2025, tem como objetivo central autorizar a venda desses terrenos. Segundo o Art. 1º, a alienação será realizada “na forma da lei”. O projeto não especifica a forma de alienação (leilão, concorrência, etc.), deixando essa regulamentação a cargo do Poder Executivo, conforme previsto no Art. 3º do PL.
A aprovação unânime do projeto de lei reflete um consenso entre os vereadores sobre a necessidade de buscar soluções para a manutenção desse tipo de patrimônio. A decisão de alienar parte do terreno onde está o clube levanta discussões sobre a otimização da gestão do patrimônio público e a procura por maior eficiência administrativa. A aprovação dessa matéria abre caminho para que a prefeitura possa, potencialmente, redirecionar recursos ou esforços que antes eram empregados na manutenção do clube para outras áreas prioritárias do município.
A discussão em torno da venda do Clube dos Servidores da Prefeitura sinaliza uma busca por alternativas para garantir a eficiência na administração dos bens municipais, ao mesmo tempo em que se pondera o futuro dos espaços de lazer e convivência destinados aos servidores públicos.
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