GRNEWS TV: Vigilância mostra laudos que interditaram pontos de coleta de água, após mais de 10 mil casos de Diarreia Aguda Grave em Pará de Minas

Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, Adilson José Batista, Diretor de Vigilância em Saúde, e Douglas Duarte, Coordenador de Vigilância Ambiental, apresentaram laudos e explicaram motivos que resultaram na interdição de pontos de coleta de água suspeitos de causar surto de Diarreia Aguda Grave em Pará de Minas.

Análises apontam contaminação da água e ações preventivas são reforçadas
Adilson José Batista e Douglas Duarte explicaram detalhes sobre a interdição de poços artesianos utilizados pela população para coleta de água em Pará de Minas. A medida foi tomada após a confirmação de que a água desses locais pode ter contribuído para o surto de diarreia aguda grave que já soma mais de 10 mil casos no município.

Bactérias idênticas foram encontradas na água e em pacientes
Segundo os técnicos, os exames realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), de Belo Horizonte, revelaram a presença dos mesmos tipos de bactérias tanto nas amostras de água dos poços quanto nas coletas feitas em pessoas infectadas. Os laudos foram apresentados ao público e confirmam a contaminação. A demora do Estado em realizar as análises, pode ter agravado a situação.

Água da concessionária é considerada segura
As amostras analisadas da concessionária Águas de Pará de Minas apresentaram resultados dentro dos padrões de potabilidade, comprovando que o abastecimento público segue seguro. Já os poços interditados permanecerão fechados até que novas análises confirmem condições adequadas de uso.

Medidas futuras e combate à desinformação
Os representantes da Vigilância em Saúde e da Vigilância Ambiental informaram que seguem busca de apoio junto a Secretaria de Estado da Saúde, e da Funasa e do Governo Federal para instalar equipamentos de tratamento nos pontos de coleta. Enquanto isso, as interdições seguem valendo. Adilson e Douglas também negaram boatos de que a medida teria o objetivo de favorecer a venda de água mineral, reforçando que a prioridade é proteger a saúde da população.

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