Equipe de combate a Dengue realiza mutirão de limpeza no bairro Dom Bosco e população precisa ajudar

Como vem sendo publicado no Portal GRNEWS, desde o início de 2019, com o objetivo de conscientizar a população, é preciso que cada um faça sua parte no trabalho de combate ao Aedes aegypti.

Focos do mosquito transmissor da Dengue, Febre Chikungunya e Zika vírus foram encontrados em todos os bairros da cidade e os números crescem a cada Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa). Em novembro de 2018 o resultado foi 2% de proliferação, e em janeiro deste ano, 2,4%.

Por causa do período chuvoso este número pode ser ainda maior no próximo levantamento que deve ser realizado nas próximas semanas.

Resultado deste levantamento que resultou em surto da doença já é notado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Filas de pessoas com sintomas da Dengue e consequentemente, atraso no atendimento. Segundo estimativas da Secretaria Municipal de Saúde são mais de sete mil atendimentos mensais só na UPA, mas isto para todo tipo de demanda.

Durante todo o ano de 2018 Pará de Minas registrou 122 casos suspeitos da doença, mas somente nos primeiros três meses deste ano, foram mais 400 notificações e 11 casos confirmados de Dengue.

Para combater os focos do mosquito e conscientizar a população, o trabalho foi ampliado e semanalmente uma região da cidade recebe agentes de combate a endemias e caminhões do Departamento de Vigilância em Saúde que recolhem materiais inservíveis que possam acumular água.

Na última semana o bairro Grão-Pará recebeu o mutirão. O gerente de combate a endemias Adailton Antônio Moreira, conta que a ação no bairro foi bem sucedida:

Adailton Antônio Moreira
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Já nesta quinta-feira (11) e sexta-feira, 12 de abril, o bairro escolhido foi o Dom Bosco. Adailton Moreira aproveita para explicar como funciona o mutirão e a maneira que as pessoas devem agir para colaborar:

Adailton Antônio Moreira
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Denúncias também podem ser feitas na Vigilância em Saúde. O telefone é o (37) 3231-7755. Não é necessário se identificar. Os agentes precisam apenas do endereço do local onde há possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.

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