Para o mercado financeiro esse governo acabou, afirma economista
O mercado financeiro vem reagindo favoravelmente nos últimos dias com a possibilidade da presidente da República, Dilma Rousseff (PT) ser impedida de continuar o exercício de seu atual mandato no Palácio do Planalto, em Brasília.
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O cidadão comum pouco entende como a crise política vem afetando drasticamente as bolsas de valores e a cotação do dólar. Para explicar o que estão acontecendo a reportagem do Portal GRNEWS conversou com o economista pará-minense Eduardo de Almeida Leite.
Ele explicou que a crise econômica não mudou em nada até o momento porque a inflação continua alta, o desemprego aumentando, a taxa de juros altíssima e o consumo também está baixo.
O especialista afirma que o atual governo não tem credibilidade diante dos grandes investidores e com isso a iminência de um impeachment faz com que o mercado reaja favoravelmente.
Eduardo de Almeida Leite chega a dizer que para o mercado financeiro o governo da presidente Dilma Rousseff praticamente acabou e a expectativa é de que o país tenha um novo comando:
Eduardo de Almeida Leite
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O economista ressalta que essas reações do mercado não significam nenhuma boa notícia para os brasileiros. Ele frisa que os indicadores econômicos continuam apresentando números ruins e a economia só vem encolhendo:
Eduardo de Almeida Leite
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O único índice favorável atualmente é em relação as contas externas do Brasil. Isso porque o dólar está em alta e isso dificulta a importação e facilita as exportações de produtos e serviços para outros países:
Eduardo de Almeida Leite
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O mercado financeiro também reage a possibilidade de punição de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados e também do senador Renan Calheiros, presidente do Senado Federal. Por enquanto, o clima é de insegurança e de indecisão.
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