Pará de Minas registra a cada dia pelo menos um caso de violência doméstica e agressão contra mulheres

O número de registros policiais envolvendo agressões e casos de violência contra as mulheres crescem assustadoramente no Brasil. O rigor da legislação que prevê penas severas, os agressores não se mostram preocupados com isso.

Na maioria dos registros feitos por policiais militares ou nos casos relatados diretamente nas delegacias da Polícia Civil, principalmente naquelas destinadas ao atendimento às mulheres, nota-se que muitos homens agridem ou até cometem crime de feminícidio por que não concordam com o fim de um relacionamento que não certo.

No município de Pará de Minas a situação não é diferente do restante do país. Somente no ano de 2018 foram registradas 445 ocorrências de violência doméstica. Destas, 119 foram de lesão corporal, 93 de agressão e 159 registros de ameaça contra a mulher. A Polícia Militar registrou ainda duas tentativas de feminicídio.

Nos dois primeiros meses de 2019 houve aumento no número de casos. Já são 78 registros de violência contra a mulher.

Sargento Paulo Roberto Giardullo Pinto, da Assessoria de Comunicação da 19ª Companhia de Polícia Militar Independente, salienta que a cada dia os militares registram pelo menos um caso em Pará de Minas de violência doméstica, que vão desde palavras ofensivas a agressões físicas:


Sargento Paulo Roberto Giardullo Pinto
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Em qualquer situação de violência a orientação é que a vítima procure a Polícia Militar ou a Polícia Civil o quanto antes, para evitar problemas mais graves:

Sargento Paulo Roberto Giardullo Pinto
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De acordo com o Conselho Nacional de Justiça tramitam hoje cerca de 900 mil processos relativos à violência doméstica em todo o país. Destes, 23% são pedidos de medidas protetivas de urgência.

Em caso de violência doméstica, a Justiça orienta que caso não haja uma delegacia especializada para esse atendimento na cidade, a vítima procura uma delegacia comum onde tem prioridade no atendimento ou pode pedir ajuda pelo telefone 190. Nesse caso uma viatura da Polícia Militar vai até o local e havendo flagrante da ameaça ou agressão o homem é levado à delegacia, a ocorrência é registrada e na audiência de custódia o juiz é quem vai decidir se o agressor fica preso ou responde em liberdade.

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