Minas Gerais lidera na restauração da Mata Atlântica e ultrapassa 70% da meta

O estado de Minas Gerais está se destacando na agenda ambiental nacional, superando 70% da meta de reflorestamento da Mata Atlântica. Com um total de 5.143.647 mudas nativas já plantadas, o estado alcançou 73,5% do objetivo estipulado para julho de 2025. O compromisso faz parte do Tratado da Mata Atlântica, assinado em 2023, com a meta de plantar 7 milhões de mudas até dezembro de 2026.

Gestão integrada e estratégica na agenda ambiental
O sucesso do reflorestamento é resultado de uma gestão integrada e estratégica, coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). O órgão é responsável por monitorar e contabilizar os plantios e coordenar as ações com diversos parceiros. As iniciativas abrangem desde projetos em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e compensações ambientais exigidas em licenciamentos, até a recuperação de áreas degradadas e programas de educação ambiental.

Segundo o subsecretário de Gestão Ambiental da Semad, Diogo Franco, o acompanhamento dos plantios é uma estratégia importante para a conservação da biodiversidade e para o fortalecimento dos serviços ambientais. Ele ressalta que a conexão entre os diferentes projetos de vegetação nativa é crucial para garantir o fluxo da fauna e o equilíbrio ecológico a longo prazo.

O pacto regional e o protagonismo mineiro
O Tratado da Mata Atlântica é um acordo firmado em outubro de 2023 por sete estados brasileiros (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), com a meta coletiva de plantar 100 milhões de mudas e restaurar 90 mil hectares do bioma até o final de 2026.

Por possuir a maior área de Mata Atlântica do país, Minas Gerais reforça seu protagonismo na pauta ambiental. A secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, destaca que o resultado expressivo demonstra não apenas a capacidade técnica, mas também o compromisso do estado com o futuro. “Mais do que números, os resultados expressam uma atuação estruturada e contínua do poder público em favor da biodiversidade”, completou. Com informações da Agência Minas

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