Investir em massa magra traz benefícios para a saúde
A massa muscular é muito mais do que apenas um tecido responsável por movimentar nosso corpo. Ela é uma glândula endócrina produtora de inúmeras substâncias que modulam o nosso sistema imunológico e protegem nosso DNA.
Dentre as substâncias produzidas pela massa muscular, podemos destacar as miocinas, que são proteínas produzidas pelas fibras musculares e que têm um papel importante na comunicação com outros tecidos do corpo. Essas proteínas podem influenciar a resposta imunológica, ajudando a prevenir a inflamação crônica, que pode estar associada a diversas doenças.
O médico nutrólogo e endocrinologista Ronan Araújo comenta que, além disso, a massa muscular também produz substâncias antioxidantes que ajudam a proteger nosso DNA contra danos oxidativos causados por radicais livres. Esses danos podem levar a mutações genéticas e até mesmo ao desenvolvimento de câncer.
Dessa forma, a massa muscular não só é importante para o movimento e a postura, mas também desempenha um papel fundamental na saúde e no bem-estar do nosso organismo como um todo. Por isso, é fundamental cuidar da nossa massa muscular por meio de uma alimentação equilibrada, prática regular de atividades físicas e outros hábitos saudáveis, como a ingestão de água e uma boa noite de sono.
Massa muscular e a saúde
De fato, há uma forte relação entre a massa muscular e a saúde metabólica. Quanto maior a massa muscular, menor é o risco metabólico de desenvolver doenças, o que, por sua vez, diminui o risco de mortalidade.
Isso ocorre porque a massa muscular tem um papel importante na regulação do metabolismo do corpo. Ela é responsável por armazenar e queimar energia, contribuindo para a manutenção da glicemia e da sensibilidade à insulina. Quando há uma quantidade suficiente de massa muscular, o metabolismo do corpo funciona de forma mais eficiente, reduzindo o risco de desenvolver doenças metabólicas, como diabetes tipo 2.
“Além disso, a massa muscular também pode ajudar a proteger o coração. Isso porque, durante a contração muscular, há uma liberação de substâncias que têm um efeito vasodilatador, ou seja, que ajudam a expandir os vasos sanguíneos e melhorar o fluxo de sangue. Com isso, o coração precisa trabalhar menos para bombear o sangue, o que reduz o risco de doenças cardíacas.” Informa o médico.
Vale comentar também que a massa muscular é importante para a saúde óssea. Quando os músculos são estimulados por meio de atividades físicas, ocorre um aumento da força e da densidade óssea, reduzindo o risco de osteoporose e fraturas.
É possível entender que quanto mais cedo começarmos a investir no ganho de massa magra, maiores serão os benefícios que poderemos colher ao longo da vida.
Isso porque a perda de massa muscular é uma consequência natural do envelhecimento, e começa a ocorrer a partir dos 30 anos. Essa perda de massa muscular pode levar a uma série de problemas de saúde, como doenças metabólicas, problemas cardíacos, osteoporose e fragilidade física.
Por outro lado, investir em atividades físicas que promovam o ganho de massa muscular desde cedo pode ajudar a prevenir esses problemas e garantir uma vida mais saudável e ativa. Além disso, o ganho de massa muscular também pode contribuir para a melhoria da autoestima, da disposição e da qualidade de vida em geral.
Invista na construção e manutenção da massa muscular, isso pode trazer inúmeros benefícios para a saúde metabólica e geral do seu corpo, reduzindo o risco de desenvolver doenças e, consequentemente, diminuindo o risco de mortalidade.
“É importante que as pessoas comecem a se preocupar com o ganho de massa magra desde cedo, por meio de atividades físicas e uma alimentação equilibrada. A prática regular de exercícios físicos que estimulem o ganho de massa muscular, como a musculação, pode ser uma excelente opção para quem busca uma vida mais saudável e ativa. Investir no ganho de massa magra desde cedo é uma forma de conquistar mais saúde e qualidade de vida ao longo da vida.” Finaliza Ronan Araújo. Com informações da assessoria de imprensa do médico nutrólogo e endocrinologista Ronan Araújo.