Empresário considera aumento da conta de energia elétrica abusivo e fora da realidade do país
A Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) reajustou mais uma vez a tarifa de energia elétrica. Desde o dia 28 maio o aumento médio para o consumidor residencial foi de 25%.
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No caso das empresas o aumento foi de aproximadamente 35%. A concessionária atende 8,3 milhões de unidades consumidoras. Vale lembra que também está em vigor a bandeira vermelha que aumenta a cobrança devido a elevação nos custos de produzir energia.
Ela sinaliza que a oferta de energia para atender a demanda dos consumidores ocorre com maiores custos de geração e com muitas termelétricas operando. Por isso a tarifa sofre um acréscimo de R$ 0,03 para cada kWh consumido.
As ligações da CEMIG estão distribuídas em 774 municípios de Minas Gerais, ou seja, cerca de 96% dos consumidores de todo o estado. A empresa estatal tem também uma parte com capital de investidores.
Os custos com energia elétrica também vem impactando no processo produtivo das empresas. Para o empresário paraminense Guilherme Aguiar Matos, o novo aumento é abusivo e foge da realidade do país.
Ele ressalta que essa conta será paga pelo consumidor final. O Brasil enfrentará sérios problemas se nenhuma medida for tomada para conter o avanço das despesas para as empresas e os cidadãos:
Guilherme Aguiar Matos
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O reajuste foi autorizado pela ANEEL mesmo com a empresa registrado um lucro líquido de R$ 1 bilhão no ano passado. Em 2016 o lucro líquido foi de R$ 335 milhões e os números mostram uma melhora triplicada.
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