Covid-19 é menos comum em crianças e pediatra infectologista defende retorno seguro às aulas presenciais

No Brasil, o total de menores de 20 anos que morreram em decorrência do novo coronavírus varia entre 0,6% e 0,7% em relação ao total de óbitos. Especialmente as crianças, quando infectadas, apresentam sintomas mais leves na maioria dos casos e tem menos riscos de desenvolver a forma mais grave da doença.

O diagnóstico em crianças e adolescentes está há dias entre os assuntos principais em todo o país. É que parte dos pais e responsáveis e também profissionais da educação defendem o retorno às aulas no Brasil. Enquanto isso, outros profissionais e pais não querem que as aulas voltem, com medo dos filhos se infectarem e levarem o vírus pra dentro de casa. Até porque especialistas argumentam que a nova variante do coronavírus detectada no Amazonas atinge de maneira muito séria os mais jovens.

Diante da situação, que gera muitas dúvidas, o Portal GRNEWS ouviu a pediatra e infectologista Mariana Boaventura Chaves Vieira. A profissional que atua há 20 anos na área destaca a complexidade que é a Covid-19 e o sistema de defesa da criança é diferente do adulto, por isso a maioria fica assintomática. Além disso, as defesas do corpo produziram ao longo da vida delas, vários anticorpos e células que geram uma proteção parcial ao novo coronavírus:


Mariana Boaventura Chaves Vieira
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Muitos pais estão preocupados com uma síndrome rara que acomete crianças e adolescentes que foram diagnosticados com o novo coronavírus. Conforme publicado pelo Portal GRNEWS o primeiro caso da doença em Pará de Minas foi registrado recentemente, quando uma menina de oito anos precisou ser internada no CTI de Divinópolis.

Segundo a pediatra e infectologista, a síndrome é rara e é preciso atenção dos pais para notar qualquer sintoma, pois o tratamento deve iniciar o quanto antes:

Mariana Boaventura Chaves Vieira
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Não é possível prevenir a síndrome, por isso é importante manter as medidas de prevenção contra a Covid-19 para evitar evolução da doença:

Mariana Boaventura Chaves Vieira
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Mariana Boaventura Chaves Vieira defende o retorno das aulas presenciais pelas crianças e adolescentes. Deixa claro que a transmissão entre os menores é pequena e por isso não traz tantos riscos:

Mariana Boaventura Chaves Vieira
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Ela também alerta que além da saúde física, é preciso estar atento também à saúde mental das crianças, que estão mais fragilizadas por estarem a tanto tempo longe da escola:

Mariana Boaventura Chaves Vieira
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Mas a pediatra e infectologista deixa claro que o retorno às aulas deve ser seguro, mantendo todas as medidas de prevenção, como distanciamento social e uso de álcool em gel e máscaras. Falando no equipamento, crianças a partir dos três anos devem usar máscaras de proteção de acordo com o tamanho do rosto.

O uso é contraindicado abaixo de dois anos pelo risco de sufocação. Lembra ainda que para usar a máscara, a criança deve estar sobre intensa fiscalização e supervisão, para evitar acidentes.

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