Macro está vermelha, mas Pará de Minas é sede da microrregião e evolui para verde apesar de aumento de casos e mortes
Desde o início da pandemia do novo coronavírus o Governo de MG tem o plano Minas Consciente onde o Comitê Extraordinário COVID-19, composto por profissionais de vários setores, classifica as macro e microrregiões do estado. Uma forma de ajudar os municípios que aderiram a decidirem o que abre e fecha na cidade para tentar diminuir os casos do novo coronavírus
Vários fatores são levados em consideração na análise feita pelos técnicos que divulgam os resultados semanalmente. Nesta, ficou definido que a macrorregião Oeste, a qual Pará de Minas está inserida, permanece na onda vermelha, fase mais restritiva em que somente os serviços essenciais podem funcionar.
Mas em Pará de Minas a opção desde o início da pandemia é pela economia, mesmo com aumento expressivo no número de casos confirmados e registros de mortes por COVID-19. Desta forma, a gestão municipal na maioria das vezes toma decisões isoladas sem ouvir o comitê de enfrentamento da doença, decidiu que a microrregião, da qual Pará de Minas é sede, evoluiu para a onda verde, ou seja, já está tudo aberto e nesta fase podem ocorrer ainda mais flexibilizações.
A decisão pegou muita gente de surpresa já que com a quantidade de novos casos diários na cidade, a expectativa era que a microrregião regredisse para a onda vermelha, assim como a macro. Porém, muito argumentam que como Pará de Minas é sede da microrregião fica fácil evoluir para a onda verde e manter tudo aberto gerando aglomerações e contribuindo para a propagação do vírus.
Mas isto não aconteceu porém, como o decreto municipal tem vigência até domingo, 10 de janeiro, as restrições continuam na cidade. Segundo o procurador-geral do Município Hernando Fernandes da Silva, mesmo com a boa notícia para o comércio, é preciso lembrar que a macrorregião continua com restrições. Porém, na prática este alerta não adianta muito, já que o município não segue o Minas Consciente e sempre encontra uma maneira de se esquivar das determinações do plano estadual desde quando anunciou ter aderido:
Hernando Fernandes da Silva
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Hernando Fernandes Silva destaca que a pandemia muda diariamente a situação dos municípios. Não é possível prever como estará a média diária de casos nos próximos dias e por isso o Comitê municipal deve se reunir para avaliar os números:
Hernando Fernandes da Silva
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Como o decreto tem vigência até 10 de janeiro o Comitê deve se reunir no dia seguinte, na segunda-feira 11, para definir se o município mantém as restrições ou segue o Minas Consciente.
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