Servidores da Educação mobilizados contra fechamento de escolas, pelo pagamento do 13º e piso salarial

Profissionais da educação do Estado de Minas Gerais paralisaram as atividades nesta quarta-feira, 6 de novembro, e desde a manhã participam de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A mobilização é contra o fechamento de turnos e escolas; e o pagamento integral do 13º e do piso salarial.

Em Pará de Minas por exemplo, há confirmação sobre exclusão dos dois anos iniciais na Escola Estadual Lenir Medina, no bairro Santos Dumont; e o possível fechamento da Escola Estadual Joaquim Luiz Gonzaga localizada no bairro Santos Dumont. A Superintendência Regional de Ensino (SRE) também confirmou a intenção do governo estadual em fechar a Escola Estadual José Valadares em Pitangui, mesmo tendo um bom rendimento em relação às outras instituições da região. Lá o motivo do fechamento seria a estrutura do imóvel, já bem antigo.


Em Pará de Minas, uma das escolas que teve parte das atividades paralisadas nesta quarta-feira foi a Nossa Senhora Auxiliadora, localizada no bairro São Cristóvão. Na instituição são 14 professores no turno da manhã que cuidam de 485 estudantes. Destes, cinco se mobilizaram, além de outros profissionais da escola. Já no vespertino, são 453 alunos e três professores aderiram à paralisação.

O vice-diretor Anderson Oliveira Viana disse a reportagem do Portal GRNEWS que outros profissionais substituíram estes professores e os alunos tiveram aula normalmente:

Anderson Oliveira Viana
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Mesmo tendo o dia letivo cumprido, o vice-diretor ressalta que indiretamente os alunos foram prejudicados, já que o conteúdo não foi passado como planejado:

Anderson Oliveira Viana
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Uma caravana de Pará de Minas, Itaúna e Pitangui esteve durante toda manhã na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e em seguida se juntou aos profissionais que manifestaram na Cidade Administrativa.

Durante a reunião com os servidores da Educação, o governo de Minas Gerais deixou claro que não tem dinheiro para pagar o piso reivindicado.  Assim, o piso salarial dos profissionais da Educação não será pago este ano. O décimo terceiro salário, caso ocorra a privatização da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

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