Pandemia da gripe espanhola em Pará de Minas em 1918 é tema de exposição do Museu Histórico

O mundo vive um momento que se via apenas em filmes. Uma pandemia causada por um vírus que já matou mais de 850 mil pessoas e tem mais de 25 milhões de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Uma doença assim já foi registrada há mais de 100 anos, quando o vírus Influenza infectou cerca de 500 milhões de pessoas e matou 17 milhões em todo o mundo. Mas alguns dizem que esse número de mortos é incerto e pode ter vitimado entre 20 e 50 milhões de pessoas. A Gripe Espanhola foi a primeira pandemia vivida e durou de janeiro de 1918 a dezembro de 1920.

E é sobre esta doença que o Museu Histórico de Pará de Minas (Muspam) preparou uma exposição virtual. Além dos textos explicativos da pesquisa da história de Pará de Minas, a gerente do Museu Ana Maria Campos destaca que trechos de jornais da época que retrataram fielmente o que a população de fato vivia naquele momento, como ela revela em detalhes:

Ana Maria Campos
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Durante a gripe espanhola, as escolas, assim como agora, também suspenderam as aulas como medida preventiva. Outro momento importante vivido no período foi a doação de leite às pessoas reconhecidamente pobres e contaminadas com o vírus. Entre os principais sintomas da gripe, a dor de cabeça, desânimo e corpo quente.

Quem estava doente deveria ficar em casa em repouso por oito dias, alimentar-se de caldos de frango e carne, mingau, leite chá, evitar resfriamentos e dormir regularmente.

Protocolos de prevenção também foram criados naquela época, e a maioria igual às recomendações atuais:

Ana Maria Campos
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Na época Pará de Minas era conhecida pelas grandes fábricas de tecidos que também foram fechadas devido a pandemia. E para curar a gripe espanhola o remédio usado era Aspirina:

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Devido a pandemia do novo coronavírus, o Muspam está fechado para visitação. Mas quem quiser pode conferir a exposição virtual acessando AQUI.