Pessoas dormem em filas quilométricas para tentar sacar auxilio emergencial; Caixa diz que reduziu filas nas agências

Em todo o Brasil as filas se repetem nas imediações das agências da Caixa. Em muitos lugares as pessoas estão passando noites na fila na tentativa de conseguir ser atendido e receber o auxílio emergencial.

Esse é o caso de Pará de Minas, conforme diversas manifestações e queixas enviadas ao Portal GRNEWS. Essa aglomeração na porta das agências gera críticas e polêmica.

Críticas a Caixa por não conseguir pagar a todos com rapidez, sem falar que os aplicativos disponibilizados também não estão funcionando como deveriam. E polêmica porque muitos apontam que as pessoas estão deixando o isolamento social e se aglomerando na porta da Caixa, facilitando a propagação do novo coronavírus (COVID-19); porém, outros argumentam que as realidades são diferentes, pois, enquanto uns podem ficar em casa mantendo o distanciamento social, outros precisam desesperadamente sacar o auxílio emergencial para garantir o sustento básico em suas casas.

A imprensa mostra a todo momento as filas intermináveis nas agências da Caixa em todas as regiões do Brasil e a revolta daqueles cidadãos brasileiros que não conseguem receber o auxílio emergencial.

Também conforme publicado pelo Portal GRNEWS, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Ministério Público Federal (MPF) acionaram a Justiça solicitando que as agências da Caixa em Minas Gerais permaneçam abertas de segunda a sábado, das 8 as 18 horas.

Em meio a tudo isso, a Caixa divulgou hoje (6) nota em que informa sobre uma “redução considerável das filas nas agências em todo o país”. Em muitos casos, diz o banco, unidades que antes tinham aglomeração de pessoas em busca do saque do auxílio emergencial tiveram suas filas zeradas antes da abertura das portas, às 8h.

O banco reforça que não é preciso madrugar nas filas. Todas as pessoas que chegarem às agências durante o horário de funcionamento, de 8h às 14h, serão atendidas, garante a Caixa. Mesmo com as unidades fechando às 14h, o atendimento continua até o último cliente do dia.

Entre as medidas para reduzir filas, a Caixa informa que fez parcerias com prefeituras de cerca de 500 cidades, que contribuíram para a sinalização e organização das filas e instalação de impressoras para facilitar a triagem fora da agência.

Na nota, a Caixa diz ainda que está reforçando o atendimento nas agências com mais 3 mil funcionários, além de alocar 4.800 vigilantes e quase 900 recepcionistas para organizar as filas e orientar o público.

Cinco caminhões-agência itinerantes também estão atendendo em locais com maior necessidade, conforme cronograma: Alfredo Chaves, no Espírito Santo, até o próximo dia 8; Nova Xavantina, em Mato Grosso, de amanhã (7) até o dia 16; São Felix do Xingu, no Pará, de amanhã até o dia 15; Buriticupu, no Maranhão, de 12 a 15 deste mês; e Viseu, no Pará, de 14 a 29.

Balanço
Desde o dia 9 de abril, quando teve início o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, 50 milhões de brasileiros receberam o crédito do benefício. Ao todo, mais de R$ 35 bilhões já foram creditados.

Até as 9h desta quarta-feira (6), 51,1 milhões de cidadãos se cadastraram para solicitar o benefício. O site do auxílio emergencial superou a marca de 696 milhões de visitas, e a central exclusiva 111 registra mais de 130 milhões de ligações.

O aplicativo Auxílio Emergencial Caixa conta com 76,9 milhões de downloads, e o aplicativo Caixa Tem, para movimentação da poupança digital, ultrapassa 82 milhões de downloads.

Outras informações podem ser obtidas AQUI, pela central de atendimento da Caixa 111 ou pela Central de Atendimento do Ministério da Cidadania 121. Com informações da Agência Brasil.

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