Sindicalista diz que reforma é “coisa horrorosa” e não traz nenhum benefício para classe trabalhadora
Após muitas polêmicas, a chamada Reforma Trabalhista foi aprovada pelo Congresso Nacional e deverá entrar em vigor este mês. A medida provisória que fará modificações será editada em 11 de novembro.
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O Senado Federal cobra uma explicação mais transparente da regulamentação da nova lei por parte do presidente da república Michel Temer (PMDB-SP). Os parlamentares apoiaram a proposta com a condição de serem feitos ajustes.
Foi encaminhado um documento solicitando alterações em sete pontos da nova lei. Desde o trabalho intermitente a insalubridade, participação dos sindicatos em negociações entre empregador e empregadores, entre outras.
Os sindicalistas continuam fazendo duras críticas às mudanças que entram em vigor nas relações de trabalho nos próximos dias. Para eles as alterações retiram direitos e prejudicam a classe trabalhadora.
Este é o ponto de vista de Francisco Ferreira Borges, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte de Pará de Minas. Para ele a reforma foi feita de forma irresponsável e durante uma grave crise:
Francisco Ferreira Borges
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Ele classifica a mudança como “coisa horrorosa” e torce para não emplacar. Ressalta que foi uma manobra para desviar a atenção da população das graves denúncias de corrupção que ocorrem em Brasília:
Francisco Ferreira Borges
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A proposta aprovada pela Câmara dos Deputados não agradou ao Senado em uma série de pontos. O presidente Michel Temer pediu que não fossem feitas alterações para não atrasar a tramitação porque isso forçaria uma nova apreciação pelos deputados federais.
Por isso o chefe do Poder Executivo se comprometeu a fazer as adequações por intermédio de medida provisória antes de sancionar a reforma trabalhista. Manobras jurídicas para dar celeridade ao processo.
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