Bancos são obrigados a oferecer parcelamento mais barato para clientes que utilizam cheque especial

As novas regras para o uso cheque especial entraram em vigor no domingo, 1º de julho. A expectativa dos bancos com as mudanças é evitar o superendividamento de clientes e reduzir a inadimplência.

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De acordo com a Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN) o cheque especial funciona como um recurso que o cliente pode usar em casos de emergência sem precisar recorrer ao banco, pois a linha está pré-aprovada.

Por causa dessa facilidade que as instituições financeiras cobram juros muito elevados, pois existe um grande risco de não pagamento da dívida. O cheque especial cobra mais de 20% de juros ao mês.

Para se ter uma ideia do alto custo cobrado, a taxa básica de juros (Selic) está em 6,5% ao ano. Os juros do cheque especial são tão elevados que em nenhum outro país do mundo é praticado um índice deste.

Uma das principais medidas adotadas será a oferta automática de parcelamento com custo reduzido para consumidores que usaram mais de 15% do limite disponível no cheque especial durante 30 dias consecutivos.

A opção estará nos canais de relacionamento das agências bancárias e o cliente poderá aderir à proposta ou não. Caso não aceite, a instituição deverá fazer um novo contato em um prazo de 30 dias.

De acordo com Eduardo Bráulio de Souza, gerente da agência da Caixa Econômica Federal em Pará de Minas, os bancos estão obrigados a conceder um crédito mais barato aos clientes que utilizarem o cheque especial por mais de 15 dias:

Eduardo Bráulio de Souza
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A nova regra ajudará na redução da inadimplência entre os que utilizam o cheque especial. As taxas a serem cobradas pelo crédito mais accessível aos clientes ainda serão definidas pelos bancos e serão divulgadas:

Eduardo Bráulio de Souza
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Para ajudar os clientes no controle das finanças, as instituições bancárias vão separar no extrato bancário o saldo da conta corrente e o limite do cheque especial disponível.