Paralisação dos caminhoneiros foi dramática e população pagará pelo prejuízo, afirma produtor de leite


Depois de duas semanas de paralisação dos caminhoneiros pelo país, os empresários contabilizam os prejuízos e traçam estratégias para recuperar as perdas provocadas pelo desabastecimento de vários produtos.

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Os produtores rurais foram muito afetados pela falta de insumos como milho, ração, entre outros. Em muitos galpões a alimentação dos frangos foi reduzida e segundo o escritório do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) morreram 15 mil aves na região de Pará de Minas.

Os suínos também sofreram nas pocilgas com a ração reduzida. Entretanto, não foi registrada a perda de nenhum animal. As plantações de frutas, verduras e legumes não conseguiram escoar a produção para a Central de Abastecimento (CEASA) em Contagem.

Os produtores de leite também enfrentaram um sério dilema. Sem a quantidade necessária de ração o gado confinado nas fazendas não conseguiu produzir o volume ideal para gerar lucros. Muitos tiveram que jogar o alimento fora.

De acordo com Milton Henriques Guimarães, um dos maiores produtores de leite da região de Pará de Minas, a situação foi dramática. Agora o gado levará 15 dias para normalizar a produção e os prejuízos serão pagos pela população:


Milton Henriques Guimarães
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Durante uma semana nada foi entregue aos laticínios. Como o leite é perecível em um curto prazo, o produtor rural conseguiu doar a produção que ficou parada na fazenda. Ele afirma que esse episódio deve alertar a população para saber votar nas eleições de outubro deste ano:

Milton Henriques Guimarães
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O transporte de combustível e insumos nas propriedades está normalizado e agora o reflexo será sentido pelo consumidor final. Todos os itens alimentícios ficarão mais caros para a população durante os próximos meses:

Milton Henriques Guimarães
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Enquanto isso a gasolina e a energia elétrica continuam sofrendo reajustes, apertando cada vez mais o orçamento das famílias. Sem um aumento real no salário, o trabalhador está enfrentando um arrocho financeiro.

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