População contribui para a proliferação de pombos em Pará de Minas, diz biólogo
Há muitos anos que as praças Torquato de Almeida e Francisco Torquato, no Centro de Pará de Minas, são infestadas por pombos. As aves fazem ninhos principalmente no telhado da Estação do Pará, prédio tombado pelo patrimônio histórico municipal.
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As aves também ficam em uma fábrica de tecidos próxima às praças e são considerados uma praga. Não existe ainda nenhum predador nas grandes cidades para os pombos e a reprodução deles acontece rapidamente.
A população das aves aumenta cada vez mais e se transforma em um grave problema ambiental para a população. Isso ocorre porque eles abrigam alguns parasitas que podem ser nocivos à saúde humana.
Além disso, as fezes das aves danificam monumentos e existe o risco de transmitir doenças como histoplasmose, criptococose, e psitacose. Por isso é importante tomar os devidos cuidados.
De acordo com o biólogo Adelmo Batista Leite, todos os animais conseguem se reproduzir onde são encontrados abrigos e alimento. Em Pará de Minas existem muitos pombos porque as pessoas alimentam essas aves:
Adelmo Batista Leite
Resíduos de alimentos, ração, milho e farelos são consumidos por pombos. Outra adequação é referente a construção dos telhados de casas, prédios e ginásios com calhas sem proteção para evitar a criação das aves:
Adelmo Batista Leite
Apesar de ser uma praga, os pombos nunca devem ser mortos, pois a execução dos animais é crime ambiental. A melhor arma é eliminar fontes de alimento e abrigo para que não haja a reprodução da espécie.
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