Pecuaristas da região de Pará de Minas estão longe de atingir a meta de imunização do rebanho contra a brucelose
Desde 1989 é obrigatório que o produtor rural mineiro vacine seu rebanho, que inclui bovinos e bubalinos, contra a brucelose. A doença é uma zoonose, portanto pode ser transmitida para o humano. Nos animais ela é considerada incurável e no homem há tratamento, porém pode causar problemas graves, como aborto e infertilidade.
A única forma de prevenção é imunizando o rebanho e por isso existe no estado uma campanha anual, dividida em duas etapas. Segundo o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), responsável pela fiscalização da campanha, até setembro deste ano 60,29% do rebanho estadual foi imunizado. A expetativa é atingir a meta de 80%.
Todas as fêmeas bovinas e bubalinas, que tem entre três e oito meses, devem ser imunizadas contra a doença para evitar a transmissão, como explica o chefe do escritório seccional do IMA em Pará de Minas, Lucas Silva Jardim:
Lucas Silva Jardim
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Em Pará de Minas e cidades de atuação do escritório, a situação é preocupante. Ele disse a reportagem do Portal GRNEWS que das 12.500 fêmeas em idade para imunização, apenas 7.600 receberam a dose da vacina. Os produtores devem vacinar o rebanho e declarar em algum escritório do IMA até 31 de dezembro:
Lucas Silva Jardim
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Diferente da febre aftosa onde o próprio produtor pode imunizar o rebanho, a dose contra a brucelose deve ser aplicada por um veterinário ou alguém credenciado por ele:
Lucas Silva Jardim
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O produtor que não imunizar o rebanho paga R$ 89,83 por animal não vacinado; e quem não declara, a multa é de R$ 17,96.
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