Energia elétrica quase 36% mais cara para indústrias em MG impacta empresas paraminenses
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou recentemente um reajuste médio na conta de energia de 23,19%. O aumento entrou em vigor no último dia 28 de maio.
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Os percentuais de aumento variam entre 18,53%, para consumidores residenciais com baixa renda e 35,56% para as indústrias. De acordo com a Companhia Energética de Minas Grais (CEMIG) o aumento do custo foi provocado pela estiagem e os baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas.
Em dezembro do ano passado eles chegaram a 20%. Trata-se do índice mais baixo da história e levou ao acionamento das termoelétricas. Este tipo de fornecimento de energia é mais caro.
De acordo com Júlio Moraes, diretor da Coopertêxtil, o reajuste da energia elétrica gera um gasto muito alto. A fábrica estuda a possibilidade de fechar o turno da noite porque neste período a conta fica mais cara e inviável:
Júlio Moraes
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Outro agravante é que a indústria têxtil não consegue repassar o aumento nos custos para o produto final. Um dos problemas está na concorrência desleal com os tecidos importados da China a um preço muito baixo:
Júlio Moraes
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A Cemig teve um lucro líquido de R$ 465 milhões no primeiro trimestre de 2018. No mesmo período do ano passado o montante foi de R$ 343 milhões.
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