COVID-19 mata mais que a Dengue e paraminenses precisam se cuidar para não colapsar sistema de saúde

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (29), que o Brasil registra mais 449 mortes em 24 horas por COVID-19. Com isso o número de óbitos subiu para 5.466. A taxa de letalidade é de 7%. O País também tem 78.162 pessoas com o novo coronavírus.

Em todo o mundo mais de três milhões de pessoas foram infectadas com a doença que a população mudar hábitos, especialmente os de higiene.

Desde o início da pandemia, muito se fala sobre a doença, se ela realmente é letal ou não passa de uma gripe ou resfriado mais forte. Os números provam o quanto o vírus é forte e que sofre mutações rápidas.

Se antes ele ataca especialmente moradores de países mais frios, hoje está provado que ele sobrevive muito bem ao calor.

Mas ainda são muitas dúvidas, especialmente em relação à transmissão e como tratar a população em massa, já que a expectativa é que 70% dos brasileiros contraiam o vírus.

Ao Portal GRNEWS, a especialista em auditoria e mecanismos de regulação da saúde Lucélia Gomes explica que Minas Gerais vive duas epidemias ao mesmo tempo: a COVID-19 e a Dengue. Lembra ainda que o novo coronavírus, mesmo tendo número menor de casos, mata mais que a Dengue e por isso todos os cuidados devem ser redobrado:


Lucélia Gomes
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Após análise de dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) ela revela um número impressionante: o Brasil está em 10º lugar no mundo de países com maior número de contaminados pelo novo coronavírus:

Lucélia Gomes
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Quanto ao número de testes, ela revela que a maioria dos países não consegue examinar toda a população. Por isso, podem haver ainda mais pessoas contaminadas. Além disso, já está provado que o isolamento social ajuda a manter os números controlados:

Lucélia Gomes
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Segundo dados do Ministério da Saúde, 58% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospitais mineiros estão ocupados com pacientes diagnosticados com COVID-19.

Lucélia Gomes também falou a respeito dos hospitais referência no tratamento do novo coronavírus. O Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) por pouco não se tornou esta referência. A situação estava nos planos da Secretaria de Estado de Saúde (SES) mas o prefeito Elias Diniz (PSD) já descartou esta possibilidade.

Para a especialista, é necessária uma rede de atendimentos específicos para poder tornar um hospital referência para um só tratamento:

Lucélia Gomes
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Ela ainda elogiou a gestão da Secretaria Municipal de Saúde, que dividiu estruturas do sistema de saúde para atender exclusivamente casos de COVID-19 e nas unidades outras doenças:

Lucélia Gomes
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Como o vírus sofre mutações rapidamente, uma vacina para a doença pode demorar. Mas um laboratório divulgou nesta semana uma notícia positiva. A Pfizer e a BioNTech devem começar em breve uma testagem clínica em 200 pessoas saudáveis com idade entre 18 e 55 anos. Se tudo correr como o esperado, a vacina pode ficar pronto até o fim do ano.

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