Portal de acesso público apresenta informações detalhadas da qualidade da água do rio Paraopeba
A Mineradora Vale lançou uma página que concentra as principais informações sobre o monitoramento da qualidade de água do rio Paraopeba. De acesso público, qualquer pessoa pode acessar dados técnicos, gráficos, mapas, relatórios e notas técnicas que retratam a qualidade das águas, além de links para sites de outras instituições que também monitoram o rio, como o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). A ferramenta reforça o compromisso e a transparência da Vale para recuperação do rio. Todos os conteúdos estão disponíveis no porta, basta clicar AQUI.
O monitoramento é realizado desde 25/01/2019 em cumprimento às exigências legais dos órgãos ambientais e aos compromissos firmados pela empresa com o intuito de entender o impacto do rompimento nas águas superficiais para subsidiar os órgãos responsáveis a deliberarem quanto às ações necessárias para recuperação da bacia.
No portal ainda é possível verificar parâmetros como avaliação de metais, turbidez, presença de sólidos, oxigênio dissolvido, entre outros, além do Boletim Informativo do Cidadão, material produzido regularmente pelo Igam sobre a qualidade da água do rio Paraopeba.
Atualmente são 70 pontos de monitoramento, mais de 38 mil amostras coletadas, cerca de 4 milhões de resultados de análises de água, solo e sedimentos, além de cerca de 250 profissionais envolvidos no processo. Para modernizar ainda mais o processo também é realizado o monitoramento automático, através de 11 estações telemétricas, o que permite a medição remota de hora em hora, com transmissão de dados via satélite, aumentando a eficiência das informações. As amostras coletadas são encaminhadas para laboratórios especializados onde são analisados mais de 150 parâmetros.
Desde janeiro de 2019, a qualidade da água do rio Paraopeba é monitorada pelo Igam e pela Vale. Alguns dos afluentes também são acompanhados de forma preventiva, assim como o reservatório da Usina Hidrelétrica de Três Marias e o rio São Francisco, uma vez que não foram afetados pelos rejeitos. Todo o trabalho é acompanhado por auditoria técnica e ambiental independente, indicada pelo Ministério Público de Minas Gerais. Os dados obtidos pelos trabalhos de monitoramento são periodicamente entregues aos órgãos fiscalizadores.
Restrições de Uso da água
O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento mantêm a recomendação de não utilização da água bruta do rio Paraopeba no trecho que abrange os municípios de Brumadinho até o limite da Usina hidrelétrica Retiro Baixo, em Pompéu. O uso da água nos trechos que estão antes do local afetado pelo rompimento, em Brumadinho, e depois da UHE Retiro Baixo estão liberados para os mais diversos fins, e não existe nenhuma restrição pelos órgãos públicos. Com informações da Assessoria de Comunicação da Vale
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