Corpo de Bombeiros alerta para os riscos de empinar pipas e papagaios com cerol e linha chilena


Durante o período do recesso escolar em julho muitos estudantes aproveitam o tempo disponível para brincar empinando pipas e papagaios. A diversão inofensiva é um passatempo muito agradável para crianças e adolescentes.

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No entanto, alguns jovens aventureiros não abrem mão de utilizar o chamado cerol nas linhas das pipas. O material é uma mistura de cola com cacos de vidro moído e se torna uma verdadeira arma que perfura e corta.

Quando em contato com qualquer parte do corpo a linha com cerol provoca cortes profundos. Já foram registrados diversos acidentes com motociclistas que foram atingidos na região do pescoço, provocando ferimentos graves.

A prática é proibida por lei e os infratores que forem flagrados utilizando cerol são detidos e passivos de várias penalidades, inclusive a prisão. Por isso é importante que pais e responsáveis fiquem atentos.

O alerta é do tenente Davi Braga Linke, comandante do 1º Pelotão do Corpo de Bombeiros de Pará de Minas. De acordo com ele, é preciso levar em consideração alguns detalhes para evitar tragédias com pipas e papagaios:

Tenente Davi Braga Linke
tendavibraga_pipas1

O militar ressalta que o motociclista também deve utilizar as antenas anti-linhas nos veículos para evitar acidentes. No caso dos menores que desrespeitarem a proibição, os pais ou responsáveis responderão pelo crime:

Tenente Davi Braga Linke
tendavibraga_pipas2

Além do cerol, as chamadas linhas chilenas também precisam ser evitadas por todos que empinam pipas e papagaios. Elas são resistentes, altamente cortantes e podem provocar lesões graves.

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