Moradora reclama de descaso e falta de comunicação em processo de tombamento de casa histórica onde viveu Padre Libério em Pará de Minas

A cidadã Ana Luísa Costa Mendonça usou a tribuna da Câmara Municipal de Pará de Minas para manifestar indignação quanto à forma como ocorreu o processo de tombamento da residência onde viveu o Venerável Servo de Deus Padre Libério. Durante a reunião acompanhada pelo Portal GRNEWS, ela afirmou que nem ela, nem sua mãe e irmã, que atualmente vivem no imóvel, foram notificadas oficialmente em nenhum momento do processo.

Imóvel tombado sem aviso aos moradores
A casa, localizada no bairro Nossa Senhora das Graças, foi oficialmente tombada por meio do Decreto Municipal nº 13.932/2025, tornando-se bem protegido do patrimônio histórico municipal. No entanto, Ana Luísa denuncia que todo o trâmite foi realizado sem a devida comunicação com os moradores diretos da casa, sendo que apenas um tio seu, residente em Belo Horizonte, foi contatado:

Ana Luísa Costa Mendonça

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Família é devota e apoia o tombamento – mas com diálogo
Apesar do desconforto, Ana Luísa afirmou que sua família é devota de Padre Libério e apoia a preservação do imóvel, desde que o processo seja conduzido com respeito, transparência e diálogo. Sua avó, dona Terezinha, cuidou pessoalmente do padre, o que reforça os laços afetivos com a história do local:

Ana Luísa Costa Mendonça

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Avaliação da prefeitura é considerada muito abaixo do valor real
Outro ponto levantado foi o valor de mercado estimado pela prefeitura, que giraria em torno de R$ 350 mil. Ana Luísa contestou a quantia, considerando-a muito abaixo do valor real do imóvel:

Ana Luísa Costa Mendonça

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Após esclarecimentos, clima é de alívio e abertura ao diálogo
Após o pronunciamento, Ana Luísa relatou ter recebido apoio dos vereadores e se disse aliviada com as informações prestadas sobre o processo de tombamento. Ela destacou que a família pretende seguir aberta ao diálogo com a prefeitura e o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural, avaliando possibilidades como venda, permanência no imóvel ou até questionamento judicial sobre a avaliação:

Ana Luísa Costa Mendonça

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Durante a reunião vereadores sugeriram que a prefeitura e todos os envolvidos no processo procurem a família para conversar e acertar os detalhes, uma vez eu os proprietários se mostraram receptivos ao tombamento e a venda do imóvel pelo preço justo.

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