Greve dos caminhoneiros não emplaca e sindicalista diz que não é hora para paralisação

Os brasileiros esperavam uma grande manifestação nesta segunda-feira, 1º de fevereiro. Sindicatos que representam caminhoneiros prometeram fechar parcialmente rodovias e a exemplo de 2018, parar literalmente o Brasil. O que se viu naquele ano, cuja paralisação durou 10 dias, foi falta de combustível nas bombas, supermercados desabastecidos e vários problemas. À época muitos perceberam que o transporte é essencial para o Brasil continuar.

Há alguns dias grupos vem se manifestando pela paralisação a partir desta segunda-feira, mas poucos aderiram de fato. Nas rodovias sob responsabilidade da Polícia Militar Rodoviária Estadual a greve não foi bem sucedida, e apenas um ponto apresentou manifestantes. Um grupo tentou mobilizar caminhoneiros em posto de combustíveis localizado na MG-050 em Divinópolis, mas em vão.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Pará de Minas Francisco Ferreira Borges analisou sobre a possível paralisação nesta semana e avalia que este não é o momento certo para os caminhoneiros se unirem e realizarem a manifestação. O mundo vive uma pandemia e o governo pode não dar ênfase às reivindicações da classe, já que a preocupação principal é a saúde:


Francisco Ferreira Borges

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Entre as reivindicações da classe está a diminuição do preço do litro do diesel. O aumento anunciado na semana passada colocar o combustível com preço médio de R$ 2,12 o litro nas refinarias, o que irá representar cerca de R$ 0,10 de aumento para o consumidor.

Isto aliado aos preços de pedágios e valor dos fretes, desencadeou as manifestações.

Francisco Ferreira Borges destaca novamente que é preciso esperar para fazer uma grande paralisação:

Francisco Ferreira Borges
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Quando ao preço do diesel o governo federal sinalizou que pretende estudar medidas para compensar a classe pelo aumento. Mas informou que não é possível baixar o valor já que a Petrobras segue o preço da tabela internacional, ou seja, com o dólar alto, o combustível também sobe de preço.

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