Programa Fomento Rural eleva renda das famílias em 30% e consolida inclusão no interior do Brasil

Um estudo recente divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) revela o sucesso de longo prazo do Programa Fomento Rural. A pesquisa, que monitorou a implementação da iniciativa nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pará, comprovou que a estratégia de aliar apoio técnico a recursos financeiros gera transformações reais na base da pirâmide social. Em média, as famílias atendidas registraram um salto de 30% na renda total, com um desempenho ainda mais expressivo na renda derivada do trabalho, que cresceu 44%.

Impactos regionais: do consumo próprio ao fortalecimento de associações
Os resultados do levantamento, coordenado por Ana Amélia da Silva, do MDS, destacam como o programa se adapta às diferentes realidades do Brasil. Seis anos após o início das atividades, os benefícios se manifestaram de formas distintas em cada território:

Minas Gerais: O estado se destacou pelo fortalecimento da organização coletiva, com um aumento impressionante de 130% na participação em associações de produtores. Além disso, houve uma redução de quase 20% nos gastos com alimentação, sinalizando que as famílias estão consumindo o que produzem.

Rio Grande do Sul: Foi a região que apresentou os índices mais elevados de crescimento de renda direta para os beneficiários.

Pará: A iniciativa impulsionou a abertura de novas áreas produtivas e uma modernização significativa na infraestrutura de trabalho no campo.

Mesmo com os desafios impostos pela pandemia de Covid-19, o programa garantiu que os produtores tivessem excedentes para comercializar, aumentando a resiliência das comunidades rurais diante de crises econômicas.

Investimento recorde e expansão em 2025
O balanço de 2025 reforça a prioridade dada à segurança alimentar e à autonomia financeira no campo. O MDS investiu R$ 144,4 milhões diretamente nas famílias beneficiadas ao longo do ano. Esse montante permitiu a inclusão de mais de 32 mil novas famílias no programa, sendo que a maior parte dessas adesões ocorreu por meio de parcerias estratégicas com 23 governos estaduais.

Outro ponto de destaque foi a integração com o Programa Cisternas. Cerca de 16% dos novos beneficiários foram atendidos por essa articulação, que garante não apenas o recurso para plantar, mas também o acesso à água, essencial especialmente para as 4.069 famílias localizadas no Semiárido e as mais de mil famílias na Amazônia contempladas neste ano.

O funcionamento do Fomento Rural
O sucesso da iniciativa reside em seu modelo binário. Cada família recebe um aporte não reembolsável de R$ 4,6 mil, dividido em duas parcelas (R$ 2,6 mil e R$ 2 mil). No entanto, o dinheiro não é entregue de forma isolada: o recebimento está condicionado à elaboração de um projeto produtivo e ao acompanhamento técnico especializado.

Para o futuro, os pesquisadores sugerem que o programa pode ser ainda mais potencializado se houver uma integração maior com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), além de focar no empoderamento feminino e na educação nutricional, garantindo que o crescimento econômico venha acompanhado de qualidade de vida. Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

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