Conheça as 16 profissões que vão moldar o futuro da indústria
Um estudo recente, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta as 16 profissões que terão maior relevância na indústria nos próximos dez anos. O levantamento, feito pelo Observatório Nacional da Indústria, revela que o mercado de trabalho do futuro valorizará cada vez mais habilidades analíticas, criativas e interdisciplinares. Funções repetitivas e operacionais, por outro lado, tendem a desaparecer.
Segundo Márcio Guerra, superintendente do observatório, a adaptação constante será fundamental para os trabalhadores. Ele ressalta que o desenvolvimento de competências como fluência digital, análise de dados e capacidade de resolver problemas complexos será essencial para se manter relevante no setor.
Ocupações para diferentes níveis de formação
A lista de profissões foi dividida em dois grupos, com oito ocupações para nível técnico e oito para nível superior.
Para o nível técnico, o estudo destaca as seguintes áreas:
Técnico em microrredes e energias renováveis
Técnico em cibersegurança industrial
Técnico em manufatura aditiva (impressão 3D)
Técnico em manutenção preditiva
Técnico em internet industrial das coisas (IIoT) e conectividade industrial
Técnico em operação de robôs e drones autônomos
Técnico em realidade aumentada/virtual (RA/RV)
Técnico em sensoriamento remoto e geotecnologias
Já para o nível superior, as profissões mais promissoras são:
Gerente de inovação aberta e colaborativa
Gestor de sustentabilidade e economia circular
Especialista em gêmeos digitais e modelagem virtual
Especialista em governança algorítmica e ética digital
Cientista de dados industrial
Engenheiro de machine learning e IA industrial
Engenheiro de edge computing
Arquiteto de soluções blockchain para cadeia de suprimentos
O observatório estima que, em uma década, a maioria das indústrias demandará profissionais de cibersegurança e de microrredes.
Tecnologias que redefinem o mercado
A pesquisa também identifica as tecnologias que irão redefinir o setor, como inteligência artificial, internet industrial das coisas, gêmeos digitais, blockchain, manufatura aditiva e realidade aumentada. Essas ferramentas exigirão dos trabalhadores uma nova gama de habilidades para que consigam operar sistemas complexos e interagir com máquinas inteligentes.
De acordo com Márcio Guerra, os profissionais do futuro não apenas operarão equipamentos, mas também precisarão entender os sistemas que os conectam e analisar os dados que eles produzem para tomar decisões estratégicas. Com informações da Agência Brasil


