Sindicalista não acredita em nova greve de caminhoneiros, mas espera mudanças propostas pelo governo federal
O valor do litro de óleo diesel aumentou 2% nas bombas recentemente. Foi a 11ª vez que o combustível subiu desde setembro, ultrapassando assim o preço de maio de 2018 quando aconteceu a greve dos caminhoneiros e o Brasil praticamente parou.
Nesta semana, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o litro do diesel é comercializado por R$ 3,708 em média. Quando ocorreu a greve em 2018, o combustível custava R$ 3,59.
Este pode ser um dos motivos para desencadear uma nova greve dos trabalhadores em transporte rodoviário do país. Desde sexta-feira (6) eles ameaçam parar novamente os veículos nas estradas e protestar contra o alto preço do diesel, a tabela mínima de frete que continua não sendo respeitada e outras reivindicações.
Segundo alguns representantes de entidades e sindicatos, a greve terá início à meia noite de segunda-feira, 16 de dezembro, em todo o país.
Mas o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Rodoviário de Pará de Minas Francisco Ferreira Borges, a paralisação não passa de fake news. Ao Portal GRNEWS ele explicou que por enquanto não há estrutura para uma nova greve e é preciso união de todos os trabalhadores para que ela tenha efeito:
Francisco Ferreira Borges
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O sindicalista diz ainda que quando há paralisações importantes, a Federação dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Minas Gerais (FETTROMINAS) comunica todos os sindicatos. Esse aviso ainda não chegou. Francisco Ferreira ainda avalia as medidas do governo federal:
Francisco Ferreira Borges
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Com a greve de 2018, os brasileiros perceberam a força dos caminhoneiros e por isso é necessária união de todos eles para que uma paralisação surta efeito. Espera ainda que caso haja, seja bem organizada:
Francisco Ferreira Borges
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O governo do presidente Jair Bolsonaro já se manifestou a respeito de uma possível greve. O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros disse que é pequena a possibilidade de nova paralisação. Ele informou ainda que o governo acompanha a situação visando antecipar problemas.
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