Sem votos para aprovar reforma da Previdência, governo decretou intervenção federal no Rio

Recentemente o presidente Michel Temer (MDB) publicou um decreto autorizando uma intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro. Uma ação de guerra contra a criminalidade em terras fluminenses.

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Por este motivo os secretários de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo definiram uma ação conjunta de policiamento nas divisas com o Rio de Janeiro.

O objetivo é criar uma barreira contra a possível migração de criminosos, armas e drogas durante a intervenção federal. Em Minas Gerais a segurança já está reforçada até mesmo pelas tropas do Exército.

Com base no decreto de Garantia da Lei e da Ordem, a 4ª Brigada de Infantaria Leve do Exército, de Juiz de fora, está autorizada a fiscalizar a BR-040. A estrada é um corredor de acesso dos mineiros a capital carioca.

Analistas políticos são taxativos em afirmar que a intervenção federal foi decretada no Rio de Janeiro porque o governo Michel Temer não conseguiu os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência. Então, para desviar o foco e ter uma saída honrosa dessa derrota política, foi decretada a intervenção. Com isso, nenhuma alteração pode ser feita na Constituição Federal, o que inviabiliza a votação da reforma previdenciária.

Para o deputado estadual Inácio Franco (PV), a intervenção é uma forma de desviar o foco da falta de apoio ao projeto de reforma da Previdência Social em Brasília. O governo federal não contabilizou o número necessário de parlamentares para apoiar a proposta:

Inácio Franco
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Acrescenta que o mais importante neste momento é verificar os efeitos do reforço da segurança na fronteira do estado de Minas Gerais com o Rio de Janeiro:

Inácio Franco
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O interventor federal da Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, se reuniu com deputados estaduais no Palácio Duque de Caixas e esclareceu que as ações serão promovidas em todo o estado.