Pará de Minas seguirá microrregião na onda amarela e nada muda; a boa notícia é que leitos de CTI do HNSC devem dobrar

A macrorregião Oeste de Minas Gerais, a qual está inserido o Município de Pará de Minas, regrediu para a onda vermelha, a mais restritiva do plano Minas Consciente, nesta quarta-feira, 30 de dezembro.

Como Pará de Minas aderiu ao plano estadual, pela macrorregião Oeste, em Pará de Minas só poderiam funcionar na onda vermelha os serviços considerados essenciais para evitar a propagação do novo coronavírus (Covid-19).

Mas assim que foi publicada a informação pelo Portal GRNEWS o prefeito Elias Diniz (PSD) nos disse que Pará de Minas teria a opção de seguir a microrregião que está na onda amarela. O prefeito também avalia que neste momento esta é a melhor opção para a cidade.

Importante destacar e respeitar a afirmação do prefeito, mas o Comitê Gestor do Plano de Prevenção e Contingenciamento em Saúde da Covid-19 ainda não se reuniu para tratar do assunto. A decisão por permanecer na microrregião que está na onda amarela foi tomada pela gestão municipal.

A decisão de regredir a macrorregião Oeste para a onda vermelha do Minas Consciente foi tomada pelo Comitê Extraordinário Covid-19 de Minas Gerais nesta quarta-feira (30). A macrorregião Centro também regrediu para a onda vermelha, a mais restritiva do plano de retomada segura da economia.

No início desta noite desta quarta (30) o secretário municipal de Saúde Wagner Magesty reafirmou ao Portal GRNEWS o que disse o prefeito Elias Diniz. Explicou que a decisão foi tomada no sentido de Pará de Minas seguir a microrregião na onda amarela. Com isso continua valendo o decreto municipal 11.386 editado ontem (29):

Wagner Magesty
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Ainda sobre o decreto municipal 11.386 o secretário deixa claro que todos os estabelecimentos, de serviços essenciais ou não, devem seguir o que foi determinado, como fechamento do comércio as 21 horas. Também exige o uso obrigatório de máscaras entre outras deliberações do documento:

Wagner Magesty
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Wagner Magesty participou nesta quarta-feira (30) de uma reunião em Divinópolis para discutir justamente a situação regional quanto aos casos de Covid-19 que estão aumentando em todas os municípios e a situação pode até piorar com as festas de fim de ano.

Ele também falou sobre a situação dos leitos para tratar pacientes com Covid-19 no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).

Todos se lembram que o HNSC chegou a ter habilitados 30 leitos de CTI. Depois o Ministério da Saúde para cortar gastos fechou 10, depois outros 10 e atualmente Pará de Minas só tem 10 disponíveis. Tanto que recentemente a taxa de ocupação chegou a 100% e a enfermaria clínica para tratar esses pacientes com Covid-19 por pouco também não esgotou sua capacidade de atendimento.

Porém, ao conversar com o Portal GRNEWS o secretário municipal de Saúde Wagner Magesty repassou uma excelente notícia. O Município trabalhou e conseguiu a autorização para habilitação imediata de mais 10 leitos de CTI. Para que isso aconteça basta que o HNSC solicite junto aos órgãos competentes a habilitação, o que aumentará em 100% a capacidade atual no Centro de Terapia Intensiva daquela unidade de saúde passando de 10 para 20 leitos:

Wagner Magesty
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O Portal GRNEWS apurou ainda junto a algumas fontes que neste momento ainda existem vagas de disponíveis para pacientes com Covid-19 nos leitos dos hospitais de municípios da macrorregião Oeste.

Mas estas mesmas pessoas nos disseram que isso não se deve a diminuição dos casos da doença, muito pelo contrário. Tanto que a região regrediu para a onda vermelha do Minas Consciente.

Deixaram claro que essas vagas só existem porque o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), suspendeu a realização das cirurgias eletivas. Com isso foi possível abrir novas vagas e aumentar a oferta de leitos para tratar os pacientes com Covid-19.