Selo do Inmetro muda e consumidor deverá ter mais atenção do que nunca ao adquirir produtos

Muita gente ao comprar produtos, como brinquedos e equipamentos tecnológicos, avalia se há o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Ele garante a qualidade daquela mercadoria, como se fosse um certificado de autenticação e existe no Brasil desde a década de 90.

Mas isso poderá mudar nos próximos meses. O Inmetro propôs um novo modelo que regula produtos e serviços com o objetivo de desburocratizar processos para garantir mais agilidade nos lançamentos do país. A medida vale tanto para produtos nacionais como também para importados.

Segundo avaliação do próprio Instituto, o selo não atesta a qualidade e sim, se está em conformidade com normas regulamentadoras. Este selo inclusive poderia causar uma falsa sensação de segurança.

Atualmente apenas 10% dos produtos são regulamentados, ou seja, 90% do que é vendido no Brasil não segue regras. Com a mudança o fabricante ficará responsável pelo que ele coloca no mercado através de uma autodeclaração de conformidade às normas, que passam a seguir as internacionais.

Até 7 de setembro empresários e representantes de entidades de classe deverão preencher um formulário com sete perguntas sobre as opiniões a respeito dos selos e suas possíveis mudanças.

Para o coordenador do Procon de Pará de Minas, Bruno Soares de Souza, o selo do Inmetro certifica os produtos e traz mais segurança aos consumidores:


Bruno Soares de Souza
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Bruno Soares lembra que o Procon atua quando os produtos não estão de acordo com as normas:

Bruno Soares de Souza
brunosoaresinmetro2

O Inmetro informou que o selo não deixará de existir e será ampliada a relação de produtos que poderão contar com o certificado. A expectativa é que todas as alterações estejam concluídas até dezembro de 2021.

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