Queda no desemprego dependerá de desfecho do impeachment e votações no Congresso Nacional

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No fim do ano de 2014 iniciou no Brasil uma grave crise econômica que elevou a taxa de juros, a inflação e acabou com o crescimento do país. Desde então muitas empresas tomaram medidas drásticas para reduzir custos.

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Além de cortar gastos em diversos setores, as indústrias tiveram que reduzir o quadro de funcionários. Com isso o índice de desemprego subiu assustadoramente e hoje já são mais de 11 milhões de pessoas sem trabalho.

Ao mesmo tempo em que a atividade econômica era afetada, desencadeou em Brasília uma crise política que não parece mais ter fim. Deputados, senadores, ministros e a presidente da República, Dilma Rousseff, não falavam mais a mesma língua.

A partir daí foi uma verdadeira avalanche de denúncias de esquemas de corrupção. A Operação Lava Jato também vem desvendando o enriquecimento ilícito e o abuso de poder de muitos políticos brasileiros.

Mesmo com a mudança no comando do governo federal, a situação ainda é de recessão econômica. Uma nova equipe econômica com nomes de peso no mercado financeiro criou uma expectativa e aumento a esperança de dias melhores.

Porém, o economista Eduardo de Almeida Leite, explica que a retomada do crescimento levará alguns meses para diminuir o desemprego no país:

Eduardo de Almeida Leite
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Ele ressalta que a crise política também contribui muito para o atraso na adoção de medidas concretas para amenizar os problemas da economia. Até o momento a geração de emprego e renda continua em queda:

Eduardo de Almeida Leite
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Sobre a superação da crise financeira, o economista ressalta que tudo dependerá das propostas que serão votadas no Congresso Nacional no segundo semestre desse ano. Além disso, é preciso uma definição do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff:

Eduardo de Almeida Leite
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A população desempregada é de 11,4 milhões de pessoas, 10,3% (ou 1,1 milhão de pessoas) a mais do que o trimestre encerrado em fevereiro e 40,3% (ou 3,3 milhões de pessoas) a mais do que no trimestre encerrado em maio de 2015.

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