Projeto do novo cemitério de Pará de Minas continua indefinido e sem prazo para ser executado
O município de Pará de Minas já superou o número de 93 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A prefeitura questiona o número e acredita que a população já passa de 100 mil.
Naturalmente o crescimento demográfico gera um aumento nas demandas dos serviços públicos. Há vários anos que o município conta com apenas um cemitério para receber os falecidos.
O espaço foi ampliado por diversas vezes e o número de túmulos cresceu com o passar dos anos. Porém, o local está chegando a capacidade máxima e será preciso que a gestão tome providências para sanar o problema.
O ex-prefeito Antônio Júlio de Faria (MDB) adquiriu um terreno ao lado da subestação da CEMIG, no bairro Nossa Senhora de Fátima, para construir o novo cemitério da cidade. O projeto era de um cemitério parque com gramado.
Mesmo com o projeto pronto e a licença ambiental para a construção emitida, o cemitério parque não saiu do papel. O prefeito Elias Diniz (PSD) assumiu a prefeitura no ano passado e já está chegando a metade do mandato atual.
Até o momento o projeto do novo cemitério ainda não se tornou uma realidade. Existe a proposta de terceirizar o serviço para uma empresa interessada. Porém, os custos envolvidos são altos e será preciso um estudo de viabilidade.
Júlio César de Oliveira, secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, explica que foi feito um recadastramento dos túmulos e com isso foi possível planejar o atendimento da demanda até que o novo cemitério seja construído:
Júlio César de Oliveira
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O Cemitério Santo Antônio, o único de Pará de Minas, ainda tem condições de atender aos sepultamentos até que o novo local seja definido e comece a funcionar. Ainda não há prazo para que o projeto seja executado pelo poder público:
Júlio César de Oliveira
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Muitas famílias adquiriram túmulos perpétuos e isso possibilitou o sepultamento de várias pessoas. A cada cinco anos pode ser feito o rebaixamento dos restos mortais e com isso o sepulcro pode receber outro falecido.
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