Coopertêxtil mantém apenas o setor de acabamento e novos projetos estão paralisados
Assim como os demais setores produtivos da economia, as indústrias têxteis continuam sofrendo os graves efeitos das crises política e econômica do Brasil. O resultado tem sido o fechamento de fábricas.
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Isso diminui drasticamente a quantidade de postos de trabalho e inevitavelmente gera o aumento do desemprego. Em Pará de Minas, uma indústria têxtil consolidada encerrou as atividades e demitiu quatrocentas pessoas.
Alguns fatores vêm contribuindo para o enfraquecimento do mercado interno. Entre esses estão os produtos importados da China, o aumento da energia elétrica, do algodão, do custo da produção e da mão de obra.
Quando as contas não fecham, as empresas fazem grandes cortes e buscam outras opções de lucro. Mas, ao se esgotarem todas as soluções paliativas, o único jeito que o empresaria encontra é fechar as portas.
Júlio José de Morais, presidente da Cooperativa de Produção Textil de Pará de Minas (Coopertêxtil), explica que desde a década de 90, o setor vem sendo fragilizado pela política adotada pelo governo federal e a globalização da economia:
Júlio José de Morais
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Ele explica que o momento atual é de cautela entre o empresariado devido a situação de instabilidade do país. Por isso os investimentos estão paralisados e aguardando uma retomada do crescimento da economia.
Por isso está parado o projeto de produzir tecido a partir de garrafas pet. O material será utilizado em bancos de veículos, mas até mesmo a produção de carros sofreu uma grande queda:
Júlio José de Morais
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A Coopertêxtil vem mantendo atualmente apenas o setor de acabamentos de tecidos produzidos por outras empresas. O trabalho que exige muita qualidade durante a execução tem uma demanda considerável na cooperativa.
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