Prefeitura de Pará de Minas abre licitação para implantar Olho Vivo; investimento supera R$ 2 milhões
Desde que assumiu o comando da prefeitura de Pará de Minas, Elias Diniz (PSD) sonha com a implantação de um sistema de monitoramento na cidade. Além da Guarda Civil Municipal (GCM), as câmeras do Olho Vivo ajudariam no combate à criminalidade.
Assim que começaram a conversar sobre o assunto, vereadores deram sugestões dizendo que a implantação poderia ser gradativa, já que o projeto é caro. A Associação Empresarial de Pará de Minas (Ascipam), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e a Câmara de Vereadores de Pará de Minas também prometeram ajudar financeiramente, para que o Olho Vivo fosse de fato implantado e não ficasse apenas no papel. Até uma carta-compromisso foi assinada entre as partes envolvidas.
Isso em janeiro de 2018. Ao longo dos meses foram muitas especulações e nada definido. Em maio de 2019 o prefeito Elias Diniz disse ao Portal GRNEWS que uma reunião definiria o início da implantação do projeto. Em junho ele condicionou o Olho Vivo ao Faixa Azul e os vereadores criticaram o posicionamento do chefe do Executivo.
Já em julho do mesmo ano, faltava pouco para a instalação do Olho Vivo, segundo o prefeito, e em breve a licitação seria publicada. Oito meses depois, o processo licitatório foi publicado pela prefeitura de Pará de Minas.
O Portal GRNEWS apurou que o investimento pode chegar a R$ 2.063.881,83. Segundo o edital publicado, “É de conhecimento comum, que o serviço de monitoramento através de câmeras, é uma ferramenta de grande importância para o sistema de segurança pública do nosso Município. Este sistema está presente em várias cidades do Estado e tem contribuído consideravelmente para o trabalho da Polícia Militar, auxiliando na prevenção e repressão a crimes, na detecção de veículos com queixa de furto/roubo ou de participação em atividades ilícitas, na visualização da situação da responsabilidade financeira em relação a veículos, informando se está ou não regular, ou seja, se o proprietário está em dia com as suas obrigações ou está inadimplente com o Estado.”
Ainda de acordo com as especificações, os pontos definidos para instalação das câmeras e o tipo de equipamento adequado a cada um deles, foram escolhidos com a cooperação da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), estando de acordo com as normas e procedimentos operacionais, com uma maior concentração de pontos de monitoramento na área central, além de outros distribuídos na sede do município.
Na planilha divulgada constam os preços básicos de cada equipamento. Serão adquiridas 35 câmeras Dome com sistema full hd e cada uma custa em média R$ 9.805,33. Outras oito câmeras fixas serão compradas pelo valor médio de R$ 11.026,33. Quatro televisores para monitoramento também serão adquiridos pelo preço unitário de R$ 4.450,00. Entre os equipamentos mais caros está o servidor para gestão de imagens que pode custar até R$ 76.431,00.
A sala de monitoramento será construída no quartel da 19ª Companhia da Polícia Militar Independente em Pará de Minas e a obra custará em torno de R$ 132.629,00.
A licitação será realizada na modalidade Pregão Eletrônico no dia 13 de abril onde as empresas participantes poderão apresentar a documentação e as propostas comerciais online.
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