Projeto que aumenta para 14% contribuição previdenciária dos servidores de Pará de Minas gera polêmica e discussões

A notícia publicada pelo Portal GRNEWS na quinta-feira (23) tem gerado muitas manifestações, especialmente nas redes sociais. É que foi protocolado na Câmara de Vereadores nesta semana o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 23/2020 que trata da reforma da previdência dos servidores municipais. Enviada pelo Executivo, a proposta é aumentar a contribuição do servidor público municipal, que hoje é de 11% sobre o salário, para 14%.

Além do salário mensal, a porcentagem também é descontada sobre o 13º salário e diante da urgência de votação, uma reunião extraordinária já foi marcada para o dia 31 de julho para análise e votação dos vereadores paraminenses.

Os vereadores e comissões estão analisando o projeto que tem dado o que falar. O Portal GRNEWS recebeu, desde a publicação da matéria, inúmeras mensagens tanto no WhatsApp como nas redes sociais sobre o assunto.

A maioria foi enviada por servidores municipais que não concordam com o aumento, especialmente neste momento de pandemia do novo coronavírus, vivida no mundo inteiro.

Alguns citam que o projeto é absurdo, por ser em meio à pandemia e em ano de eleição, já que os eleitores definirão seus representantes pelos próximos quatro anos no dia 15 de novembro.

Uma leitora do disse ainda que “Não somos nós que ganhamos 8000,00 por mês. Palhaçada isso. Temos que nos desdobrar para trabalhar em dois cargos para ganhar um pouco a mais e vem esses descontos absurdos, que dá vontade de chorar quando pegamos a folha de pagamento.”

Já outro leitor disse que o vereador que votar a favor do desconto terá uma “bela campanha” e que “será um prazer ajudar este tipo de político a sair da vida pública”.

Outra servidora municipal não acreditou no projeto dizendo ainda que quando os trabalhadores precisam de algum benefício tem que se humilhar, “se arrastar atrás dos nossos direitos”.

 Uma leitora acredita ainda que este seria o momento de baixar a porcentagem paga pela previdência e não o contrário. Outro citou Juatuba como exemplo, e segundo ele por lá os servidores recebem R$ 300 de auxilio, enquanto aqui nem vale-transporte.

Fato é que o projeto ainda será tema de discussão nos próximos dias, tanto pela população em geral, quanto pelos vereadores. A maioria ainda não se decidiu sobre o voto. A questão é polêmica e contrária aos anseios dos servidores. Por outro lado o Município precisa votar a proposta para se adequar a reforma da previdência realizada pelo governo federal.

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